Foragido ligado a facção especializada em roubos milionários é preso durante megaoperação

O homem foi capturado na cidade de Cotia, em São Paulo (SP)

Um dos suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em roubos a instituições, bancos e carros-fortes do país foi preso em uma megaoperação da Polícia Civil do Paraná, nesta quarta-feira (28). O homem, que estava foragido da justiça, foi capturado na cidade de Cotia, em São Paulo (SP).

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Os investigadores do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) montaram uma força-tarefa para chegar até o suspeito, no dia 4 de novembro de 2020, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Na ocasião, os policiais apreenderam no interior de uma chácara armas de grosso calibre, munições, explosivos e roupas que eram utilizadas nos assaltos. Duas mulheres suspeitas de participação no esquema foram detidas na operação.

De acordo com o delegado responsável pelo Cope, Rodrigo Brown, o suspeito foi identificado através de uma investigação de alta complexidade depois que três suspeitos de trocar tiros com os agentes fugiram para a região metropolitana da capital paulista.

“Uma equipe fez levantamentos na região de São Paulo, quando acabou localizando um dos principais integrantes da quadrilha, suspeito de envolvimentos em diversos crimes que chamaram a atenção pela violência. Então, esse cidadão foi localizado em sua residência, tentou fugir, mas foi capturado”, explicou.

Crimes

André Salustiano, de 36 anos, é suspeito de participar de ações criminosas como o roubo na empresa Prosegur, no Paraguai, em 2017, onde cerca de U$ 40 milhões foram subtraídos da instituição.

Além disso, ele participou de um dos maiores roubos da história de Santa Catarina (SC), ocorrido em 2019. Na data do crime, o suspeito e outros indivíduos subtraíram R$ 9,8 milhões do aeroporto Quero-Quero, em Blumenau.

Em 2020, o homem ainda participou de dois roubos a bancos. Um deles foi em Ourinhos (SP), no mês de maio, onde seis pessoas foram feitas reféns em uma ação que durou cerca de três horas.

O outro crime ocorreu em Criciúma (SC), em novembro. Na ocasião, os suspeitos explodiram uma atearam fogo em um caminhão, utilizaram reféns para bloquear ruas da cidade e explodiram uma agência bancária, levando aproximadamente R$ 80 milhões.

As ações foram consideradas cenários de guerra, já que os indivíduos planejavam o crime e utilizavam armamento de alto poder de destruição, como fuzis.

Imagem registrada pelas câmeras de monitoramento de Ourinhos (Foto: Divulgação)
Gravação feita por celular no momento do roubo em Criciúma. (Foto: Reprodução)

Com informações da Polícia Civil

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