Foi condenado no Tribunal do Júri, em Curitiba, Luiz Carlos Naldony, pela morte da filha, Aline Miotto Naldony, ocorrida em julho de 2019. O pai da terapeuta ocupacional foi julgado por homicídio qualificado e ocultação de cadaver. A pena é de 30 anos de prisão em regime fechado.
O julgamento começou por volta das 13h30 e durou cerca de nove horas. Por volta das 22 horas, o juiz Thiago Flôres Carvalho leu a sentença. O crime aconteceu em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, próximo à Colônia Penal Agrícola.
À época, Luiz Carlos Naldony confessou que assassinou a própria filha. O acusado teria procurado a terapeuta ocupacional, que tinha 28 anos, porque queria ajuda para descobrir se a irmã mais nova de Aline era filha dele ou não. O autor teria pedido um exame de DNA a ex-esposa e ela recusou.
Durante o julgamento, os irmãos e a mãe de Aline Naldony, além de outras testemunhas de acusação foram ouvidos. Do lado da defesa, apenas uma testemunha foi arrolada. O réu, que já se encontrava preso, participou do julgamento por videoconferência.
O caso
Sem visitar o pai por alguns anos, Aline foi estrangulada com o próprio cachecol e teve o corpo abandonado ao lado da Colônia Penal Agrícola do município. Terapeuta ocupacional, a vítima morava no estado de Santa Catarina.
Luiz Carlos Naldony não tinha passagens pela polícia. Segundo a defesa da vítima, ele já tinha ameaçado familiares por causa de desacordos financeiros.