A Justiça decretou a prisão domiciliar de Maria Eliza Moreira Martins, acusada de arquitetar a morte do ex-marido em dezembro de 2021 em Curitiba. A mulher foi presa recentemente na Paraíba.
A vítima, João Phillip Gonçalves Nunes, foi encontrada na Cidade Industrial. Ele foi morto a pancadas e a cabeça estava desfigurada.
Na época, João e Maria estavam se separando e disputando a guarda do filho deles, José. Ao descobrir que o ex-companheiro tinha uma decisão favorável para ficar com a criança, a mulher planejou a morte. Depois, ela fugiu e levou o filho.
Para montar a emboscada, Maria contou ao namorado Francisco Domenny e a outros amigos que João abusava de José. O objetivo era convencer os homens a matarem o pai da criança.
Prisões
Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Nóbrega, Maria e o namorado, Francisco, vão responder por homicídio duplamente qualificado e subtração de incapaz. A mulher vai ficar na casa da mãe, em Santa Catarina, e vai usar tornozeleira eletrônica.
Outros suspeitos de envolvimento na morte também foram presos: Peterson Luan de Souza Cincinato e Maycon Ferreira Gualberto. Maycon seria o responsável pelo crime na Vila Corbélia, onde o corpo de João foi desovado, e teria autorizado a morte da vítima.
Eles responderão por homicídio duplamente qualificado.
Criança está com os avós paternos
Após a prisão de Maria Eliza, a Justiça determinou que a guarda do filho dela ficasse com os avós paternos, pais de João Phillip. O menino José se reencontrou com a avó em Santa Catarina.