No fim da tarde de segunda-feira (7), durante um patrulhamento da companhia de eventos da Polícia Militar no bairro Prado Velho, policiais tentaram abordar um grupo de pessoas que fugiu, entrando em um sobrado e, na aproximação da equipe, um rapaz do grupo atirou contra os PMs, que revidaram. O homem, de aproximadamente 25 anos, foi atingido e morreu.
Os outros integrantes do grupo conseguiram fugir, correndo para os becos e casas do bairro, porém, enquanto eles se escondiam, outros moradores iniciaram um protesto ao rapaz que foi morto pela polícia.
Uma barreira foi feita com madeiras e outros objetos para bloquear a rua Guabirotuba, impedindo que um ônibus da linha Cabral/Portão passasse. Moradores revoltados então atacaram o veículo e botaram fogo no coletivo.
Mesmo depois do Corpo de Bombeiros controlar o incêndio, o clima na comunidade continuou caótico, com moradores afrontando a polícia até o final da noite.
Nota oficial
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba (Setransp) repudia o incêndio criminoso de um ônibus articulado da linha Cabral / Portão, da empresa Santo Antônio, ocorrido no início da noite desta segunda-feira (7), na Vila Torres.
Felizmente, ninguém se feriu, segundo as primeiras informações. No entanto, o vandalismo deixa outras consequências, e quem sai prejudicada é toda a sociedade. Uma delas é imediata: menos ônibus para atender a população.
O Setransp acompanha o caso de perto. A entidade já entrou em contato com a Urbs e os órgãos de segurança para que esse tipo de ato seja coibido rapidamente e os culpados, punidos, a fim de que essa prática não se torne corriqueira e, potencialmente, trágica.