Procurado por estuprar vendedora é terapeuta holístico e já tem passagens por crimes sexuais

A Polícia Civil divulgou imagens de Guilherme Penkal, principal suspeito de estuprar a vendedora de um brechó no bairro Mercês, em Curitiba, no último dia 9. O criminoso invadiu o local de trabalho da vítima, anunciou o assalto e depois levou a jovem de 24 anos até uma sala nos fundos do estabelecimento, onde cometeu o crime sexual.

Reprodução/Instagram

Em cinco dias, com a ajuda da vítima, dos comerciantes e das imagens de câmeras de segurança que foram divulgadas durante a semana, os investigadores chegaram até o nome de Penkal, de 38 anos. Ele é ‘terapeuta holístico de física quântica’ e em seu perfil no Instagram, buscava transmitir a imagem de uma pessoa com equilíbrio mental, emocional e espiritual.

O que não era abordado em seus vídeos e tratamentos eram as duas passagens por crimes sexuais. Em 2011, ele foi preso por estupro e, dois anos depois, por ato obsceno – o segundo crime foi cometido em um shopping da capital. O homem estava solto desde 2019 e teria voltado a praticar os crimes de abuso sexual.

Investigação

De acordo com a delegada Vanessa Alice, ele fugiu no mesmo dia do crime no brechó. Com base no depoimento da vítima, foram exibidas fotos de alguns suspeitos e a mulher logo identificou Penkal. Somado ao reconhecimento, a polícia conseguiu outras provas que apontavam para ele como o autor do estupro e fez o pedido de prisão preventiva. As equipes chegaram até a casa dele, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, mas ele já tinha fugido.

A delegada também não tem dúvidas de que ele esteve na loja com o objetivo de cometer o crime sexual. “Ele inclusive fez um comentário com os familiares, dizendo que ‘dá um negócio nele que ele não consegue se segurar’”, relata a autoridade policial. Vanessa Alice destaca que ele já usou monitoramento eletrônico depois de deixar a cadeia pelo crime de estupro.

Pelo menos por enquanto, a polícia não acredita que a ‘terapia holística quântica’ tenha sido usada para atrair novas vítimas. “Ele vai ao encontro dessas vítimas; no primeiro caso, ele abordou uma menina na rua, a convenceu a acompanhá-lo até um local e a estuprou num terreno baldio”, esclarece a delegada.

Denúncias

A polícia pede a colaboração da população com denúncias sobre o possível paradeiro de Gulherme Penkal. As informações podem ser repassadas à polícia pelos números 181, 190 e 197, ou ainda pelo (41) 3219-8619, diretamente aos investigadores.

Colaboração de Melissa Munhoz, da Rede Massa.

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