O suspeito de cometer assassinatos em série contra homossexuais continua sendo procurado pela Polícia Civil do Paraná com apoio dos investigadores do Estado de Santa Catarina. No último dia 14 de maio, José Tiago Correia Soroka foi flagrado por uma câmera de segurança procurando um advogado, no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Depois do registro, ele não foi mais visto. (Vídeo abaixo)
A gravação mostra o suspeito caminhando por uma rua do bairro e indo em direção ao escritório. Em entrevista à Rede Massa, a advogada, que não será identificada, contou que o rapaz foi em busca de ajuda e que pediu para ser defendido pelos crimes que cometeu. No entanto, ao ser questionado, ele disse que respondia por roubo e foi orientado a procurar um advogado criminalista.
Com a prisão preventiva decretada, a Polícia Civil espera colocar o suspeito atrás das grades o mais rápido possível. Ele é considerado um criminoso de alta periculosidade e pode ter fugido para outra região do país.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.
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Crimes
Os crimes aconteceram entre os dias 27 de abril de 16 de maio. No dia 11 deste mês, Soroka tentou cometer outro assassinato, no bairro Bigorrilho, em Curitiba, mas a vítima sobreviveu ao ataque e deu detalhes à polícia. Enquanto era mantida refém, a vítima questionou o suspeito que disse matar por prazer.
“Por sorte, essa pessoa era um rapaz alto e conseguiu lutar para sobrevier. Enquanto a vítima estava sob o poder dele [suspeito], ele teve a frieza de dizer que era o ‘Coringa’, personagem do filme ‘Batman’, e que gostava de matar. Não descartamos a possibilidade de aparecem outras vítimas do acusado”, disse o delegado Thiago Nóbrega.
A Polícia Civil chegou até o suspeito depois de comparar as mortes do enfermeiro, David Levisio, o estudante de medicina, Marco Vinício Bezerra, e o professor catarinense, Robson Paim. Os crimes aconteceram no apartamento dos jovens, que foram encontrados com sinais de asfixia.