Vídeos mostram crianças antes de serem mortas pela mãe no Paraná

Imagens das câmeras de segurança do prédio onde Eliara Paz Nardes matou os dois filhos no mês de agosto mostram os últimos dias das crianças com vida. O crime aconteceu na cidade de Guarapuava, região central do Paraná, e causou grande comoção em todo o país.

Foto: Reprodução

Presa desde o último sábado (27), quando os corpos das vítimas foram descobertos a partir de uma denúncia, a mulher aparece nas imagens nos dois momentos. Primeiro, ela acompanha o Joaquim de 3 anos, saindo de uma porta.

Em outro momento, ela surge com Alice, de 10 anos, caminhando em direção ao elevador – a roupa usada pela criança era a mesma que ela vestia quando foi morta.

Relembre o caso

Eliara responde por duplo homicídio, além de fraude processual e ocultação de cadáver. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, ela conta que deu calmante para o filho no dia 13 de agosto. Em seguida, asfixiou o garoto com um travesseiro e foi até a sala para conversar com a filha.

Segundo a PM, a mãe disse que as coisas estavam difíceis e que pensava em tirar a própria vida, mas Alice respondeu que não saberia viver sem a mãe. Em seguida, Eliara contou aos policiais que cortou o próprio pulso e fez o mesmo com a filha, e ambas foram se deitar ao lado do corpo de Joaquim.

Na manhã seguinte, ela percebeu que a filha continuava dormindo e usou um cachecol para estrangular a menina. Depois disso, Eliara teria tentado suicídio várias vezes, sem sucesso, conforme ela revelou aos policiais. Ela, então, limpou o sangue que estava no corredor e no banheiro, ligou para seu advogado e confessou os crimes

Posicionamento da defesa

A defesa de Eliara pediu um laudo de insanidade que vai determinar se ela sofre de alguma doença psiquiátrica que poderia leva-la a cometer o crime, ou se ela tinha capacidade mental de compreender que estava cometendo um crime.

Caso o laudo comprove que ela tem algum tipo de distúrbio, Eliara pode ser considerada inimputável e, com isso, deixaria de cumprir uma possível pena na prisão. Nesse caso, ela seria encaminhada para uma unidade especializada para permanecer afastada da sociedade pelo período determinado pelo Poder Judiciário.

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