Bolsonaro será avaliado continuamente sobre necessidade de cirurgia, diz flho do presidente

BRASÍLIA (Reuters) – Os médicos que cuidam do presidente Jair Bolsonaro farão avaliações contínuas para verificar a necessidade, ou não, de realizar uma cirurgia de desobstrução de seu intestino, disse nesta quinta-feira o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, em um vídeo publicado em seu canal no Telegram.

Eduardo Bolsonaro, son of Brazil's President-elect Jair Bolsonaro is seen behind him at the transition government building in Brasilia

De acordo com Eduardo, que não acompanhou Bolsonaro a São Paulo, nos procedimentos realizados em Brasília na quarta-feira, foi retirado um litro de líquido acumulado no estômago do presidente, o que ocorreu por uma aderência na parede do intestino que impedia a passagem de alimentos.

“Aliviou a dor, ele ontem estava reclamando de dor, mas dores leves. Com esse quadro há possibilidade de cirurgia, mas também a possibilidade, uma esperança, de que essa dobra se desfaça naturalmente. Então os médicos estão a todo momento fazendo essa avaliação de se faz uma cirurgia ou se deixa mais um tempinho para ver se consegue resolver naturalmente”, disse o deputado.

De acordo com nota dos médicos divulgada na noite de quarta, Bolsonaro está sob tratamento com medicamentos e não há previsão de cirurgia imediata, pois os médicos decidiram inicialmente por um “tratamento clínico conservador”. A primeira-dama, Michelle, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) acompanham o presidente em São Paulo, de acordo com Eduardo.

Bolsonaro passou a noite no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A previsão é que uma nova nota sobre sua situação seja divulgada no final desta manhã.

O presidente foi internado na madrugada de quarta no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, mas foi transferido para São Paulo durante a tarde a pedido de Antônio Macedo, médico que o acompanha desde a cirurgia depois da facada que levou durante a campanha eleitoral de 2018.

Toda a agenda do presidente foi cancelada, inclusive um encontro com presidentes dos demais Poderes para tentar debelar a crise provocada por declarações de Bolsonaro ameaçando a realização de eleições em 2022.

Segundo Eduardo, o presidente ficará sem agenda por alguns dias, mas não tem previsão de quanto tempo.

“O presidente estava meio baqueado, teve até uma foto que foi divulgada com vários equipamentos conectados. Estava preocupado, estava vendo se ainda seria possível na sexta-feira ir para Manaus para estar presente na motociata mas, pelo menos com a presença dele, não será possível”, disse Eduardo.

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