Neste domingo (30), segundo turno da eleição, 35 urnas eletrônicas no Paraná (sorteadas ou indicadas na véspera) passaram por auditorias que comprovaram a autenticidade dos sistemas eleitorais e a captação e contagem segura dos votos.
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As atividades foram conduzidas pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (CAVE), presidida pela juíza de Direito Dra. Luciani de Lourdes Tesseroli Maronezi. “Hoje atestamos mais uma vez a legalidade, a lisura e a transparência da urna eletrônica”, disse.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, também acompanhou os trabalhos. “Quanto mais a transparência for notória, melhor para as eleições. O eleitor deve ter certeza de que seu voto foi encaminhado para aquele que irá melhor representá-lo e as auditorias demonstraram a segurança do processo eleitoral brasileiro”, disse.
Os procedimentos foram inspecionados pelas Forças Armadas, entidades fiscalizadoras, auditores, observadores internacionais e nacionais, imprensa e demais pessoas interessadas.
Teste de Integridade
No edifício-sede do TRE-PR, o Teste de Integridade aconteceu em 25 urnas eletrônicas, das 8h às 17h. Ao todo, mais de 120 servidoras e servidores do Poder Judiciário e Ministério Público participaram da auditoria que confere a captação e contagem dos votos em urnas eletrônicas sorteadas e indicadas.
Os procedimentos foram transmitidos ao vivo pelo YouTube, onde o evento está disponível na íntegra, assim como as filmagens realizadas no primeiro turno. Ao longo do dia, a Escola Judiciária Eleitoral do Paraná (EJE-PR) promoveu uma visita guiada ao local.
Projeto-piloto com biometria
Simultaneamente, duas urnas eletrônicas passaram pelo Teste de Integridade na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O Projeto-piloto com Biometria contou com a colaboração de eleitoras e eleitores voluntários, que emprestaram suas digitais para liberar a urna.
Auditoria dos sistemas
Oito urnas eletrônicas também passaram pelo Teste de Autenticidade do Sistema, que ocorreu nas próprias seções eleitorais, antes do início da votação, em momento anterior à emissão da zerésima (relatório que comprova que não havia votos registrados previamente no equipamento). Por meio dessa auditoria, verificou-se que o sistema é o mesmo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).