Queiroga anuncia assinatura de contrato com Pfizer para 100 milhões de doses de vacinas

Por Rodrigo Viga Gaier

Ueslei Marcelino/Reuters

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que foi assinado nesta sexta-feira o contrato entre o Ministério da Saúde e a Pfizer para o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana com a alemã BioNTech.

A confirmação da assinatura do acordo, que Queiroga vinha dizendo ser iminente, foi feita pelo ministro em evento de vacinação contra o coronavírus de atletas que disputarão a Olimpíada de Tóquio deste ano.

O acordo assinado nesta sexta é o segundo do governo brasileiro com a Pfizer. Já existe um primeiro contrato também para 100 milhões de doses da vacina, que devem ser entregues até o final de setembro.

Queiroga acrescentou que essa nova remessa de 100 milhões deve chegar ainda neste ano ao Brasil e permitirá a imunização de toda a população adulta do país em 2021.

“É mais um acordo com a Pfizer com as 100 milhões sendo entregues ainda neste ano. Já 30 milhões a partir de setembro”, disse o ministro.

A expectativa é conseguir também mais doses do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2021.

“Estamos recebendo aquém do que deveríamos e esperamos mais doses que foram pactuadas para impulsionar ainda mais a campanha de imunização”, afirmou.

Queiroga disse ainda que o acordo de transferência de tecnologia entre a AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção 100% nacional da vacina contra Covid-19 que a farmacêutica desenvolveu com a Universidade de Oxford está na iminência de ser assinado.

“Temos que ter confiança nas autoridades sanitárias do país que vamos cumprir os compromissos formados com a sociedade brasileira”, disse.

O ministro disse ainda que está à disposição da CPI da Covid, caso os senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito decidam convocá-lo novamente para prestar depoimento. Alguns parlamentares levantaram essa possibilidade por considerarem que o depoimento do ministro ao colegiado foi insuficiente.

“Vou de novo pela porta da frente e de cabeça erguida”, afirmou sobre a CPI.

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