Renan responde pedido de HC de Pazuello e diz que ex-ministro tenta dificultar investigação

BRASÍLIA (Reuters) – Em resposta ao pedido de Habeas Corpus preventivo impetrado pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que ao pedir para permanecer calado em seu testemunho, Pazuello tenta dificultar os trabalhos de investigação e proteger “possíveis infratores.”

REUTERS/Ueslei Marcelino

A Advocacia Geral da União impetrou ontem um HC em nome do ministro em que pede que Pazuello não precise responder perguntas que possam criar provas contra si mesmo, possa restringir suas respostas a fatos objetivos e possa, inclusive, ficar em silêncio, em uma espécie de salvo conduto para que o ex-ministro não possa ser preso por mentir à CPI.

Em ofício enviado ao ministro Ricardo Lewandowski, sorteado para analisar o pedido da AGU, Renan esclarece que todos os direitos de testemunhas –como não se autoincriminar– serão respeitados, e que a CPI ainda está iniciando seus trabalhos e não há uma linha de investigação clara que incrimine Pazuello desde já.

“Negar-se a responder à CPI equivale a esconder do povo brasileiro informações cruciais para compreender o momento histórico, responsabilizar quem tenha cometido irregularidades e evitar que se repitam os erros que levaram à morte de quase meio milhão de brasileiros inocentes até agora”, diz o ofício assinado pelo senador.

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