O aplicativo Curitiba 156 recebe denúncias de trabalho infantil e violência contra crianças

Em Curitiba, por meio de um link, que pode ser acessado no aplicativo Curitiba 156, canal de comunicação da Prefeitura com a população, é possível realizar denúncias de trabalho infantil e violência contra crianças e adolescentes.

Foto: Divulgação Prefeitura de Curitiba

Por meio do link, o cidadão pode relatar situações, como trabalho infantil, abandono, abuso e exploração sexual, aliciamento por adultos para venda de drogas, cárcere privado, desabrigo, mendicância, maus-tratos físicos e psicológicos, discriminação e uso de drogas pela criança e adolescente ou pelos pais.

Ao escolher a situação que se enquadra à situação, o aplicativo leva para outra tela, onde o usuário vai dar mais informações, principalmente o endereço onde a vítima está. As perguntas podem variar de acordo com a situação relatada. Se desejar, o denunciante tem seu nome mantido em sigilo, sinalizando isso no próprio aplicativo.

A partir da denúncia, as equipes são acionadas para fazer o atendimento e os encaminhamentos necessários, conforme cada situação. Para casos de trabalho infantil e mendicância na rua, que são mais frequentes, o atendimento é feito pela equipe do serviço especializado de abordagem social da Fundação de Ação Social (FAS). Se houver necessidade de intervenção e responsabilização, a equipe aciona o Conselho Tutelar.

Assistência social

A garantia de direitos de crianças e adolescentes faz parte do trabalho da assistência social no município. Entre os serviços desenvolvidos pela FAS está o Programa Anjos da Guarda, lançado em agosto de 2020.

O programa intensificou o serviço de abordagem social na região central para combate ao trabalho infantil e à violação de direitos contra crianças e adolescentes.

As equipes, compostas por uma assistente social, uma pedagoga e 12 educadores sociais, percorrem locais pré-estabelecidos, onde há maior incidência de permanência de crianças. Os locais prioritários de buscas são nas ruas Omar Sabbag com Brasílio Itiberê; 24 de Maio com Dr. Pedrosa e na XV de Novembro.

O roteiro também inclui as avenidas Marechal Deodoro, Affonso Camargo com Rua Dr. Faivre, Silva Jardim com Brigadeiro Franco, Silva Jardim com Rua Bento Viana, Vicente Machado com Desembargador Motta, Visconde de Guarapuava, Martin Afonso e as praças Tiradentes e Rui Barbosa.

Balanço

De setembro a dezembro do ano passado, as equipes do Programa Anjos da Guarda fizeram 2.795 abordagens sociais, envolvendo violação de direitos contra crianças e adolescentes.

As situações mais comuns foram: crianças e adolescentes vendendo balas e pedindo esmola acompanhados dos responsáveis; adolescentes sozinhos vendendo balas nos semáforos ou pedindo dinheiro na frente de comércios; e crianças acompanhadas dos pais na coleta de material reciclável.

Colaboração Prefeitura de Curitiba

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