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Um médico, 55 anos, foi preso suspeito de importunar uma funcionária de um posto de saúde em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba. O caso aconteceu na quarta-feira (10).
De acordo com informações da Polícia Civil (PC), o homem é suspeito de importunar sexualmente uma mulher, 23 anos, na Unidade Básica de Saúde Olímpio Gonçalves dos Santos.
Ele foi preso depois que a vítima denunciou o crime. Caso condenado, o médico pode ter uma pena de um a cinco anos de prisão.
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Depois de ser preso, a polícia verificou a ficha do médico e constatou que ele possui outros antecedentes criminais.
“O indivíduo possui antecedentes criminais por homicídio, outro assédio sexual, furto e violência doméstica”, afirma o delegado da PCPR Mário Bradock.
Secretaria afirma que médico não faz parte do quadro da Prefeitura
Em nota, a Secretaria de Saúde do Município de Adrianópolis condena a atitude e afirma que o médico preso suspeito de importunação sexual não faz parte do quadro de funcionários da prefeitura.
“Não obstante destaca que o prestador de serviço C.0 de 55 anos, não pertence ao quadro de colaboradores desta Prefeitura. Tendo sido contratado através da empresa VCI Serviços Médicos, que após o ocorrido solicitou o desligamento do médico”, diz nota.
A secretaria também explica que a Polícia Militar foi acionada assim que o crime foi denunciado. Por fim, a nota revela que a empresa contratada foi notificada sobre o crime.
Leia a nota na íntegra:
“A Secretaria de Saúde do Município de Adrianópolis ao momento em que soube do cometimento do crime, declara que acionou a Polícia Militar, destacamento de Adrianópolis.
Não obstante destaca que o prestador de serviço C.0 de 55 anos, não pertence ao quadro de colaboradores desta Prefeitura. Tendo sido contratado através da empresa VCI Serviços Médicos, após o ocorrido solicitou o desligamento do médico.
Reforça os órgãos da administração pública do município de Adrianópolis-PR, que condena toda e qualquer conduta criminosa, repudiam o crime de importunação sexual encondenam, toda e qualquer forma de violência, física ou mental, e principalmente aquelas cometidas contra mulheres e profissionais no ambiente de trabalho. Que se se coloca ao lado da profissional de saúde ofendida e que prestará apoio incondicional.
Por fim, esclarece que notificou a empresa contratada, VCI Serviços Médicos, do ocorrido e que requer que sejam tomadas as medidas cabíveis, tal como oficiar o Conselho Regional e Federal de Medicina, sem excluir outras.”
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