Fórum é evacuado por ameaça de bomba e polícia encontra ursinho de crochê

Um ursinho de crochê fez o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar ser acionado nesta terça-feira (7) em Arapoti, na região dos Campos Gerais do Paraná. As equipes policiais foram mobilizadas após uma possível bomba ser deixada na portaria do Fórum Estadual da Justiça.

Foto: Voz do povo Arapoti

Os funcionários do Fórum e os moradores da região chamaram os policiais após encontrarem a caixa na portaria do local. Segundo a polícia, a possibilidade de ser uma bomba assustou as testemunhas.

A área foi isolada pelas equipes do Esquadrão Antibombas, que também acionaram equipes policiais de Curitiba. Com a suspeita de ser uma bomba, os agentes se mobilizaram e iniciaram uma grande operação na região.

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Após todos os policiais deixarem a área em segurança e evacuarem o local, a caixa foi aberta. Dentro dela havia um urso de crochê e uma carta de um detento — sem nenhum material explosivo.

Na carta, o detento pedia para sair na Páscoa para visitar a família e, como presente para o juiz, ele deixou o urso de crochê. O homem está preso preventivamente por homicídio, em Ponta Grossa. A encomenda foi deixada nos Correios pela esposa dele.

Ao saber da situação, a Polícia Civil de Arapoti entrou em contato com o Departamento Penitenciário do Paraná e identificou o preso. O homem foi interrogado e confirmou a informação de que queria conversar com o juiz sobre o caso. Os objetos foram recolhidos pela polícia.

Em nota, o Departamento Penitenciário afirmou que os ursos são entregues aos familiares dos custodiados:

“Informamos que o volume encaminhado ao fórum de Arapoti, em nome da pessoa privada de liberdade, se tratava de um boneco artesanal fabricado com fios de crochê chamado de “amigurumi”, produzido através de projeto na Cadeia Pública Hildebrando de Souza,em parceria com o Conselho da Comunidade local.

Os bonecos produzidos são entregues às instituições beneficentes locais indicadas pelo Conselho, bem como aos familiares dos custodiados implantados no projeto.

Cabe registrar que o referido produto de artesanato foi entregue à família do preso com regular controle da equipe gestora daquela unidade, sendo posteriormente enviado pelos familiares aos cuidados do juízo de Arapoti, acompanhados de uma carta onde o preso pretendia relatar a sua transformação pessoal dentro do presídio.

Por fim, cabe registrar não haver qualquer possibilidade de envio de materiais por pessoas privadas de liberdade, diretamente das unidades penais sem o regular controle das respectivas equipes de segurança”.

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