Araucária confirma primeiro caso da varíola dos macacos

A Secretaria de Saúde de Araucária (SMSA), na região metropolitana de Curitiba, confirmou no fim de semana o primeiro caso de varíola dos macacos no município. A vigilância epidemiológica informa que o paciente é um adulto que já está em isolamento e recebendo todo o atendimento e acompanhamento necessário por parte da SMSA.

Foto: Divulgação/Freepik

Além desse caso confirmado, Araucária tem mais dois casos descartados e outros dois ainda em investigação. As autoridades sanitárias afirmam que não há motivos para pânico, pois a doença não é letal. Porém, é fundamental ficar atento aos sintomas e procurar atendimento médico caso apresente algum sinal ou sintoma da doença.

“Com esse caso confirmado, estamos em outro patamar de medidas de enfrentamento. Faremos uma nova capacitação para as equipes e iremos reforçar as orientações para os serviços de saúde públicos e privados. Também seguiremos informando a população sobre as alterações no cenário epidemiológico”, afirma a SMSA.

A monkeypox é uma doença viral transmitida de animais para humanos e também entre humanos infectados. Em Araucária, pacientes com sintomas característicos da doença podem ser atendidos, inicialmente, nas Unidades de Saúde, Ambulatórios Particulares, Unidades de Pronto Atendimento como a UPA ou em hospitais, públicos ou privados.

Caso a suspeita se confirme, é necessário notificar imediatamente a Vigilância Epidemiológica, isolar o paciente durante o atendimento e solicitar exames específicos. O médico deverá ainda fornecer atestado para 10 dias devendo reavaliar o paciente após o resultado dos exames.

Além disso, é necessário fazer o isolamento domiciliar. A SMSA fará o monitoramento e acompanhamento diário para atentar aos sinais de gravidade, especialmente para os grupos de risco que são gestantes, crianças menores de oito anos e imunossuprimidos.

Clínicas e profissionais de saúde do setor privado, que tenham dúvidas a respeito desse fluxo podem entrar em contato pelo telefone (41) 3614-7763 ou pelo plantão da epidemiologia (41) 99922-1548 para esclarecimentos.

Transmissão e prevenção

Contato direto com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta abstenção de atividade sexual durante toda a evolução da doença devido à proximidade ocorrida na relação íntima, e sugere o uso de preservativo em atividade sexual (oral, vaginal, anal) por 12 semanas após a recuperação. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele, e a população em geral pode se prevenir também fazendo o uso de máscara e higienização das mãos.

Sintomas associados

Febre, adenomegalia (aumento de nódulos no pescoço), cefaleia (dor de cabeça), dores musculares, calafrios, fraqueza. Erupções cutâneas iniciam em uma parte do corpo (face, membros, tronco, incluindo região genital) e no decorrer dos próximos dias podem se disseminar ou aparecer em outras partes do corpo.

A erupção passa por diferentes estágios e pode ser semelhante com as lesões de varicela ou sífilis, evoluindo para a formação de crostas, que depois caem.

Tratamento

Deve ser realizado tratamento conservador das lesões dependendo do estágio com o objetivo de aliviar o desconforto e prevenir complicações. As lesões devem ser monitoradas para infecção bacteriana secundária e, se presentes, tratadas com antibióticos.

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