A Polícia Civil (PC) descobriu que José Dirceu Caldas e Jonatas Caldas, acusados de matar a empresária Rozélia Maria Martins Caldas, 50 anos, instalaram um rastreador no veículo da vítima.
Segundo a investigação, o carro da vítima parou no dia do crime porque os suspeitos acionaram o bloqueio do automóvel por meio do aplicativo do rastreador.
José Dirceu instalou o aparelho no carro de Rozélia no dia 17 de novembro, um mês e meio antes do crime. A vítima não sabia que havia um rastreador no veículo.
Testemunha relata que ex-marido não aceitou novo relacionamento de Rozélia
Uma testemunha ouvida pela PC relatou que José Dirceu ficou revoltado quando soube do novo relacionamento de Rozélia. Ele teria dito que não conseguiria ver ela postando fotos com outro homem e nem os comentários de felicitações de outras pessoas.
Rozélia e o ex-marido ficaram juntos por 34 anos. Os dois tiveram três filhos.
Já Jonatas tinha raiva da madrasta há muito tempo. Ele acusa Rozélia de bater nele quando era criança. Por isso, o enteado aceitou participar do crime e matar a vítima.
A testemunha também disse que, após o assassinato, Jonatan chegou em casa e contou que matou Rozélia. No dia do velório, pai e filho estiveram presentes e consolaram os filhos da empresária.
Relembre o caso
A empresária Rozélia Maria Martins Caldas, de 50 anos, foi morta a tiros em frente a Repar, na marginal da Rodovia do Xisto, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, na noite do sábado, 7 de janeiro. A vítima estava em um veículo Ônix. Ao sair do carro e tentar fugir, pedindo socorro, um homem que estava no carro com ela foi atrás e fez os disparos. A vítima foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro na cabeça.
A causa do crime está ligada a um novo relacionamento que a vítima tinha. Ela foi casada durante 34 anos, mas o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento e nem a nova relação de Rozélia. Os disparos que mataram a empresária teriam sido feitos pelo enteado, filho do seu ex-marido.