‘Não me matou por piedade’, diz aluna que presenciou ataque em escola de Cambé

Uma aluna que presenciou o ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé, no norte do Paraná, na manhã desta segunda-feira (19), afirmou que não foi morta “por piedade”. Ela deu uma declaração ao repórter Odair José, da Rede Massa | SBT.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

Uma estudante morreu e outro estudante foi baleado no ataque. O atirador, um ex-aluno de 21 anos que chegou no local pedindo histórico escolar, foi preso.

Segundo a adolescente que conversou coma reportagem, o criminoso, que é ex-aluno do colégio, chegou e “saiu atirando”. Ela afirma que estava perto dele, mas conseguiu fugir.

“Ele saiu atirando e não me matou por piedade, porque eu caí do lado dele e ele não atirou em mim por piedade mesmo. eu pulei o muro da escola, quebrei a janela e pulei junto com os outros meninos”.

O atirador foi preso após ser imobilizado por um professor. A Polícia Militar apreendeu com ele um revólver, munições jet loader e uma machadinha, que estava na mochila do criminoso.

Ainda não há informações oficiais sobre motivação do crime.

Estudante morre após ataque em escola de Cambé

ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, no centro de Cambé.

Um rapaz de 21 anos, que é ex-aluno do colégio, entrou no local pedindo seu histórico escolar. Ele pediu para ir no banheiro, e assim foi até uma sala de aula, sacou uma arma e atirou contra os estudantes.

“Como é um ex-aluno, nós permitimos que ele fosse ao banheiro. Nunca imaginávamos que ia acontecer isso”, disse uma das secretárias do colégio.

Uma aluna com idade entre 15 e 17 anos morreu ainda no local e outro estudante foi socorrido em estado grave, com risco à vida.

Até a publicação desta matéria, os nomes do autor e das vítimas ainda não tinham sido divulgados oficialmente. A motivação para o crime ainda está sob investigação e a Polícia Civil deve se manifestar sobre o caso nas próximas horas.

Governo do Paraná decreta luto de três dias

Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias no Estado após o episódio. O comandante da Polícia Militar, coronel Jefferson Silva, o secretário de Educação, Roni Miranda, e o secretário de Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira, foram a Cambé.

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