A família de Adriano Pereira Marcelino, espancado por seguranças em uma festa em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, confirmou a morte do rapaz. A vítima, de 30 anos, foi internada no Hospital do Rocio após o episódio, na madrugada de sábado (19).
A informação da morte de Adriano foi repassada à reportagem da Rede Massa | SBT no início da tarde desta terça-feira (22).
A vítima foi espancada durante um show no Ginásio Polentão. Testemunhas afirmam que Adriano recebeu um soco, caiu desacordado e continuou sendo agredido. Elas dizem que ele não teria feito nada para motivar as agressões. A única situação seria que ele tentou falar com a ex-mulher no evento, o que poderia ter chamado a atenção dos seguranças. A mulher, porém, afirmou à Rede Massa que não aconteceu nada para justificar o espancamento.
Seguranças se apresentam na delegacia
Dois seguranças suspeitos das agressões se apresentaram à polícia nesta terça (22). A defesa dos homens afirma que está fazendo investigações paralelas e aguarda os depoimentos, que devem acontecer nas próximas horas.
Empresa da segurança não tem alvará
Segundo o delegado Haroldo Luiz Vergueiro Davison, que acompanha o caso, Adriano foi espancado no ‘fumódromo’ do local e teve afundamento de crânio.
O delegado ainda afirmou que a empresa terceirizada responsável pela segurança do evento não tem alvará da Polícia Federal e nem seguranças treinados e habilitados pela lei para atuar neste serviço.
A polícia deve analisar nos próximos dias câmeras de segurança do Ginásio Polentão e pode expedir mandado de prisão preventiva contra os suspeitos.