A Polícia Civil investiga um caso de um rapaz de 30 anos que teria sido espancado por seguranças em uma festa em Campo Largo, na Região Metropolitana. A vítima, Adriano Pereira Marcelino, está entre a vida e a morte na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora do Rocio.
A família do homem diz que ele não reagiu às agressões e acusa os seguranças de terem espancado o rapaz sem motivo e com brutalidade.
A festa aconteceu na madrugada deste sábado (19), no Ginásio Polentão. De acordo com o apurado pela equipe de reportagem da Rede Massa | SBT, testemunhas afirmam que Adriano recebeu um soco, caiu desacordado e continuou sendo agredido. Elas dizem que ele não teria feito nada para motivar as agressões. A única situação seria que ele tentou falar com a ex-mulher no evento, o que poderia ter chamado a atenção dos seguranças.
Para a reportagem, a ex-mulher, com quem o rapaz tem um filho de um ano, disse eles se separaram a cerca de três meses. Na festa, Adriano tentou conversar e segurou no braço dela, mas ela disse que não queria e se desvencilhou. A mulher diz se afastou e depois não viu mais nada, mas que não aconteceu nada grave para que Adriano fosse agredido.
O rapaz foi levado ao hospital logo após perder a consciência. Os médicos chegaram a suspeitar de morte cerebral, mas Adriano melhorou de sábado (18) até esta segunda-feira (21).
Um advogado da família da vítima acompanha o caso. Eles esperam que a conduta dos seguranças seja apurada e que os responsáveis sejam punidos.
Em nota, a empresa que administra o Ginásio Polentão mantou o fato, se colocou à disposição da família e afirmou que a segurança do evento era feita por uma empresa terceirizada. A reportagem da Rede Massa entrou em contato, mas não obteve retorno.
O caso está na delegacia e os suspeitos devem ser chamados para prestar depoimento.
Com informações de Daniela Sevieri/Rede Massa