A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso Franciele Rigoni, morta no dia 31 de maio em Colombo, na Grande Curitiba. O marido da vítima, Adair José Lago, e o segundo suspeito, Wesley Lopes de Assis, foram indiciados por por homicídio qualificado.
De acordo com o delegado Herculano de Abreu, Adair Lago arquitetou a morte de Franciele e teve a ajuda de Wesley. Momentos antes do crime, ele tirou uma foto da esposa deitada no sofá, junto com um cachorrinho. O objetivo de Adair, segundo a polícia, era que Wesley visse a posição em que a vítima estava para executar o assassinato.
Ele, na maior frieza, tirou as fotos para mandar para o comparsa. O que mais chamou a atenção é que nessas fotos ela estava sorrindo, não imaginava o que aconteceria com ela”, explica o delegado Herculano de Abreu.
Adair foi preso durante o velório da vítima. Wesley foi encontrado e preso no dia 26 de julho na cidade de Siqueira Campos, no norte do Paraná.
Polícia divulga dinâmica do caso
No dia 31 de maio, o corpo da vítima foi localizado no banco de um veículo. De acordo com as investigações, horas antes do crime Adair saiu da casa onde moravam, em Pinhais, e buscou Wesley.
“No caminho de volta para a casa eles pararam em um comércio para comprar uma touca e um par de luvas. Na sequência, os dois seguiram até a residência, e o segundo suspeito ficou escondido no banco traseiro do carro até o momento oportuno de entrar na casa e matar a Franciele, que estava deitada no sofá”, relata o delegado Herculano de Abreu.
Franciele foi morta com golpes de um troféu de golfe. Após o crime, os dois limparam a sala para eliminar o sangue e colocaram o corpo da vítima no banco do veículo e o tapete da sala no porta-malas.
Para e criar um álibi, Adair foi deixado próximo a uma loja de materiais de construção, no bairro Atuba, onde fez orçamento de móveis para piscina, e o segundo suspeito seguiu até Quatro Barras, onde tentou queimar o tapete.
Ainda segundo a polícia, Wesley recebeu dinheiro de para cometer o crime. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado mediante promessa de recompensa, traição e emboscada ou mediante outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Eles também devem responder por fraude processual.
Relembre o caso Franciele Rigoni no Massa News:
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