O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou criminalmente o professor que foi preso em julho deste ano por suspeita de estupro vulnerável virtual em Castro, nos Campos Gerais do Paraná. O educador compartilhava material pornográfico com alunos de 12 e 13 anos, segundo a polícia.
O acusado teria criado um grupo de WhatsApp com alunos adolescentes voltado à troca de mensagens e imagens pornográficas. Os conteúdos também incluíam a exibição dos meninos, a partir de “desafios” propostos pelo denunciado.
Segundo a polícia, além de dirigir os conteúdos pornográficos, ele prometia às vítimas caixas de bombom como forma de premiação pelos vídeos mandados.
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Professor foi preso por estupro vulnerável virtual
O professor foi preso em julho pela Polícia Civil de Castro. Na casa dele foram apreendidos um celular, dois notebooks e quatro pen drives que foram encaminhados à perícia em busca de mais provas dos crimes.
A pena do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, varia de 8 a 14 anos e é considerado hediondo.
O acusado foi encaminhado à Cadeia Pública de Castro. As investigações continuam para apurar eventuais práticas de outros crimes contra a dignidade sexual.