A Polícia Civil aguarda os laudos da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) para definir a linha de investigação do caso de Franciele Russo Rigoni, mulher encontrada morta dentro de um carro alugado nesta quarta-feira (31).
Os investigadores agora trabalham para identificar o trajeto que a mulher fez com o veículo até o ponto onde ela foi encontrada morta, na Avenida Calixto II, no bairro Guarani, em Colombo, região metropolitana de Curitiba.
A mulher de 35 anos foi morta com vários golpes de faca. O marido dela foi quem encontrou o veículo depois de estranhar a demora da esposa para voltar para casa. Ele chamou a polícia antes de abrir o veículo e encontrou Franciele Rigoni morta dentro do carro.
Caso de mulher morta no carro intriga a polícia
De acordo com o delegado Herculano de Abreu, responsável pela investigação do caso, ainda não há uma linha de investigação definida e o crime “pode ser um latrocínio ou um feminicídio, estamos aguardando o resultado das perícias para ter certeza do que aconteceu”.
De acordo com o marido da vítima, Franciele deu carona para ele até uma loja de materiais de construção, onde ele fez um orçamento. Enquanto isso, a mulher teria dirigido até um mercado para fazer compras. Como ela demorou para voltar para buscá-lo, o marido acionou o rastreador do veículo alugado e descobriu que o carro estava em uma avenida de Colombo.
Ele acionou a polícia e foi até o local. O que chamou a atenção no caso é que a mulher estava no banco do passageiro. Os policiais bateram no vidro, mas como ela não respondeu, eles decidiram abrir a porta e descobriram que Franciele já estava morta.
Mulher e marido foram sequestrados há poucos dias
O marido de Franciele revelou que o celular da esposa e outros pertences foram levados da bolsa dela, de dentro do carro.
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Ele também revelou à polícia que, há poucos dias, ele e Franciele foram sequestrados por bandidos. Os criminosos fugiram levando o carro da família, mas o veículo foi recuperado pouco tempo depois.
A Polícia Civil também trabalha para confirmar se a morte de Franciele Rigoni tem algum tipo de relação com o sequestro anterior. Imagens de câmeras de segurança e o serviço de rastreamento do carro alugado podem ajudar a polícia a esclarecer o caso.
Denúncias podem ser feitas aos telefones 181, 190 e 197, de maneira totalmente anônima.
Atualização em 02/06/23 às 13h
O marido de Franciele, Adair José Lago, foi preso pela polícia suspeito de participar da morte da esposa. Os detalhes estão no Massa News: