Covid-19: Paraná entra em nova fase da vacinação

Novas orientações foram dadas pelo Ministério da Saúde sobre o Programa Nacional de Vacinação de 2023, que terá início dia 27 de fevereiro. Publicada nesta quarta-feira (01), a Nota Técnica nº 1/2023 prevê uma série de recomendações estratégicas que devem intensificar a vacinação ao longo do ano.

Foto: José Fernando Ogura/AEN

Entre as principais recomendações, destacam-se as orientações para a aplicação das vacinas bivalentes. O imunizante, considerado como uma proteção adicional e atualizada no combate à Covid-19, será utilizado, inicialmente, como dose de reforço para grupos prioritários acima de 12 anos.

Cronograma terá cinco etapas

O cronograma desta nova fase de imunização prevê cinco etapas. Na primeira fase serão vacinadas as pessoas de 70 anos ou mais, além daquelas vivendo em instituições de longa permanência (ILP), a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Pessoas de 60 a 69 anos deverão ser imunizadas na segunda etapa. A terceira fase abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já na quinta fase, a Nota Técnica orienta a vacinação de pessoas com deficiência permanente.

A Secretaria da Saúde explica que pessoas que receberam somente uma dose da vacina monovalente terão que se vacinar com a segunda dose antes de receber a bivalente.

César Neves, O secretário estadual da Saúde, explica que o Programa Nacional de Imunizações é responsável por orientar e direcionar os estados, além de otimizar a capacidade de vacinação de todo o País.

“O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, tem um diálogo franco e próximo com o Ministério da Saúde para garantir maior eficiência e transparência quanto à imunização de todos os paranaenses. É sempre válido reforçar que a vacina é a grande responsável por toda a evolução que registramos na pandemia”.

“As doses bivalentes são uma novidade animadora para o combate à Covid-19, justamente pela sua qualidade particular, que permite a proteção tanto quanto a cepa original do vírus quanto novas variantes”, afirmou o secretário. “É necessário, ainda, reforçar que os grupos que não se encaixem nas categorias elencadas pelo PNI devem continuar a imunização com as doses monovalentes”.