Crianças passam por cirurgia inédita no Oeste do Paraná para correção de problema no crânio

Cinco crianças foram atendidas em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) no último mês, antes do feriado de Carnaval. As cirurgias aconteceram para a correção de anomalias no crânio, chamadas de cranioestenose, condição rara que causa pressão no cérebro e pode ocasionar déficit motor, crises convulsivas e sequelas a longo prazo. Até então, procedimentos dessa natureza em crianças do Oeste eram realizados apenas em Curitiba.

Foto: José Fernando Ogura/AEN

A cirurgia contou com uma técnica inovadora, com preparação em um molde 3D, e foi realizada pela primeira vez no Oeste do Paraná. Os procedimentos em todas as crianças foram um sucesso.

As crianças foram acompanhadas pelo Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Crânio Faciais (Ceapac), da Unioeste. A cirurgia foi realizada em parceria com especialistas de outras instituições: a neurocirurgiã pediátrica Giselle Coelho e o cirurgião plástico Maurício Yoshida.

Uma cirurgia nesses moldes é estipulada para ser finalizada entre duas a quatro horas. Para que o resultado seja fiel ao esperado, o planejamento foi bastante realista com esse molde. “Utilizamos uma técnica bem diferente em razão da alta complexidade. Houve uma simulação em um molde 3D, que possibilita um planejamento da cirurgia ainda melhor, ganhando tempo de cirurgia, e, consequentemente, menos tempo dessa criança em transfusão de sangue e em recuperação em uma Unidade de Terapia Intensiva”, explicou o neurocirurgião do Huop, Lázaro Lima.

Para o procedimento, a equipe utilizou um modelo cirúrgico que beneficia o trabalho dos profissionais no planejamento da cirurgia. “Esse planejamento foi excelente para nós, cirurgiões mais experientes, e para os residentes que nos auxiliaram, pois eles puderam treinar a técnica antes da cirurgia real. Também foi interessante porque previmos algumas complicações, mudamos o acesso cirúrgico de acordo com a anatomia do paciente, isso muda o radicalmente o resultado da cirurgia”, disse Giselle.

Thomas Lucca Leite Chaves foi uma das crianças beneficiadas. A mãe, Isabelle Carolina Leite Chaves, disse que ficou apreensiva, mas sabia que mudaria a vida de Thomas. “Fiquei aliviada e nervosa ao saber que chegou o momento do Thomas fazer a cirurgia, mas é para o bem dele”, disse.

Informações da Agência Estadual de Notícias

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