Inverno muda alimentação dos animais do Zoológico de Curitiba

O pinhão e outros itens mais calóricos entraram na alimentação dos cerca de 1.800 animais, de 170 espécies, do Zoológico de Curitiba.

Foto: Pedro Ribas/SMCS

Com a queda das temperaturas nos últimos dias e a tendência a esfriar cada vez mais até o inverno, os nutricionistas do Zoo já começaram a mudança na variedade de alimentos oferecidos aos animais para aumentar a quantidade energética das refeições.

A zootecnista do Zoológico de Curitiba Susana Gilaverte explica que os alimentos ajudam os animais a manterem a temperatura corporal. “No frio os animais consomem mais alimentos, mas é preciso ter um limite. Com isso oferecemos alimentos mais energéticos, com mais gordura”, relata Susana.

Nas últimas semanas, além do pinhão, também entraram no cardápio as castanhas, um mix variado de grãos com aveia, casca de soja e ração, batata-doce, cenoura, abóboras e mel, por exemplo.

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Alimentos mais ricos em carboidratos e com mais calorias, aos poucos serão inseridos entre as porções diárias recebidas pelos animais do Zoológico. Alguns animais são alimentados quatro vezes ao dia, outros uma vez.

“Essa mudança na alimentação precisa ser gradual, não pode ser abrupta, de uma hora para outra”, conta Susana. Depois dos meses mais frios do ano, a alimentação dos animais do Zoológico vai voltar a mudar para uma dieta menos calórica nos meses de setembro e outubro.

Como é a alimentação dos animais no zoológico

As dietas são formuladas pela equipe técnica, de acordo com a espécie, e o grupo de cuidadores garante o fornecimento diário das refeições próprias para cada animal.

São mais de 130 ingredientes adquiridos por licitação pela Prefeitura de Curitiba e outros itens são produzidos no local.

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Animais do Zoológico de Curitiba

O Zoo é responsável pelo cuidado de mais de 1,8 mil animais, que ficam na área de visitação.
São cerca de 589 mil metros quadrados, com aproximadamente 165 recintos.
Entre os animais, estão alguns de espécies nativas ameaçadas, inseridos em programas nacionais de conservação.
Mais de 70% dos animais vieram de situações de intervenção humana que impossibilitaram sua soltura na natureza (apreensões, tráfico, circos e maus-tratos). Hoje, recebidos pelo Centro de Apoio à Fauna Silvestre (Cafs), também encontram abrigo e cuidado na unidade de conservação do Alto Boqueirão.