A Mitra da Arquidiocese de Curitiba enviou uma carta à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) pedindo que o verador Renato Freitas (PT) não seja cassado.
O vereador passa por um processo no Conselho de Ética depois de fazer um protesto na Igreja do Rosário, em Curitiba, no dia 5 de fevereiro. Alguns vereadores entenderam a ação como uma invasão que desrepeitou a Igreja.
No documento, a Mitra diz que depois do evento, Freitas procurou as autoridades religiosas e se desculpou pelo excesso. Nesse sentido, a Arquidiocese é a favor de uma medida que seja compatível ao incidente, mas é contra a cassação do vereador.
A carta também é a favor da manifestação contra o racismo. “A movimentação contra o racismo é legítima, fundamenta-se no Evangelho e sempre encontrará o respaldo da Igreja. Percebe-se na militância do Vereador o anseio por justiça em favor daqueles que historicamente sofrem discriminação em nosso país. A causa é nobre e merece respeito.”
O protesto do petista e de outras pessoas foi feito após a morte do congôles Moise Mugenyi Kabagambe, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o ofício, o protesto não atrapalhou a missa, pois aconteceu depois da celebração.
Confira o documento na íntegra: