O Ato Ecumênico das Pastorais Socais da Arquidiocese de Curitiba e Movimentos Populares reuniu centenas de pessoas nesse 1º de maio, na ocupação urbana Britanite, no bairro Campo do Santana. Trabalhadores vindos de várias regiões de Curitiba e famílias que lutam pelo direito à moradia se uniram por direito ao trabalho e também por moradia popular.
No ato ecumênico também foram distribuídos alimentos para os moradores das ocupações urbanas, dando sentido à partilha e à solidariedade. Movimentos por direitos trabalhistas e por moradia se pronunciaram ao final do ato, clamando por justiça social e por solidariedade com as famílias vulneráveis que não têm onde morar.
Dia do Trabalho: busca por direitos
Segundo o Padre Joaquim Parron, do movimento SOS Combate à Fome, o ato de 1º de maio ajudou a mobilizar a sociedade para que os direitos ao trabalho e à moradia seja discutido pelas autoridades e também urgentemente se tenha um plano para essas famílias que vivem na eminência do despejo.
“Sem justiça social, a sociedade corre o perigo de se fragmentar e aumentar os vulneráveis entre nós”, destaca padre Parron.
Para Salete Bens, coordenadora das pastorais sociais na Arquidiocese de Curitiba, esse evento motivou os trabalhadores e os sem-teto a continuarem a mobilização para que as autoridades urgentemente promovam ações em prol dos mais pobres.
“As pastorais sociais continuarão a mobilizar as pessoas por justiça e solidariedade”, disse Salete.
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