Veja detalhes sobre o aumento da passagem de ônibus em Curitiba

Com a colaboração de Prefeitura de Curitiba

A passagem de ônibus em Curitiba será atualizada a partir desta quarta-feira (1°) de R$ 5,50 para R$ 6. Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), a atualização ficou abaixo do aumento dos custos do transporte coletivo na capital no último ano, que acumulam alta de 13,3%.

(Foto: Daniel Castellano/SMCS)

Veja detalhes sobre o aumento da passagem de ônibus em Curitiba

  • Quanto era e quanto ficará o valor a tarifa do passageiro em Curitiba?
    • Passa de R$ 5,50 para R$ 6. Um aumento de R$ 0,50.
  • Quando começa a valer o novo valor?
    • A partir da zero hora desta quarta-feira (1°).
  • Quando é definido o reajuste?
    • Por contrato, a tarifa deve ser reajustada em 26 de fevereiro de cada ano, ou ainda quando há desequilíbrio no contrato, levando em conta todos os custos do transporte.
  • Por que a tarifa vai subir?
    • Os custos do transporte aumentaram bem acima da média da inflação. O diesel, por exemplo, acumula alta de 16% desde fevereiro do ano passado. Peças e acessórios subiram 9,6%;
    • No total, os custos do transporte coletivo aumentaram 13,3% no último ano. Mas o passageiro vai pagar R$ 6, que é a tarifa social, valor abaixo do custo real do sistema. Se fosse pagar o valor real, medido pela tarifa técnica, o usuário teria que desembolsar R$ 7,05.
  • O que é tarifa técnica?
    • É o custo do transporte dividido pelo número de passageiros pagantes equivalentes. Ela representa o valor real por passageiro pago às empresas de ônibus, a fim de manter o sistema em funcionamento.
  • Como é definida a tarifa de ônibus?
    • O valor final é resultado de uma série de custos e fatores. Na conta entram desde gastos com diesel e lubrificantes, salário dos motoristas e dos cobradores e os impostos trabalhistas, além de peças, manutenção da frota, limpeza dos ônibus, das estações-tubo e dos terminais e renovação da frota;
    • Outra importante variável de cálculo da tarifa é a quantidade de passageiros pagantes.
  • Quais os itens de custo que mais pesam no valor da tarifa?
    • A folha de pagamento dos cobradores e motoristas e os encargos sociais são o que mais pesam: 42,29% do custo total da tarifa técnica. Em seguida vêm combustível e lubrificantes, que representam 22,13%.
  • As isenções de pagamento de tarifa serão mantidas?
    • Sim. São beneficiados por isenções asseguradas em lei idosos, pessoas com deficiência e estudantes (meia passagem). 
  • O que foi feito para cobrir a diferença entre a tarifa técnica e a social?
    • A diferença é custeada por subsídios. Neste ano, o subsídio necessário para cobrir o déficit é projetado em R$ 206 milhões, sendo R$ 66 milhões da Prefeitura de Curitiba (já previstos no orçamento);
    • O restante deve vir do governo federal (por meio do pagamento da gratuidade dos idosos) e do convênio do governo estadual para a integração metropolitana. 
  • Qual o número total de passageiros transportados por dia?
    • O sistema de Curitiba transportava, antes da pandemia, 744 mil passageiros pagantes por dia. Atualmente, esse volume está em 550 mil;
    • Embora tenha crescido no pós-pandemia, ainda é 26% menor do que antes da chegada na Covid-19. A expectativa é que esse número se estabeleça como o “novo normal”.
  • As integrações com a Região Metropolitana serão mantidas? Será possível fazer a conexão entre as cidades pagando apenas uma tarifa?
    • Sim. A rede integra Curitiba a 15 municípios da RMC. São 61 linhas que permitem a integração com ônibus da capital.
  • Quantos passageiros da RMC entram no sistema de transporte curitibano sem pagar outra tarifa?
    • São 2,25 milhões de passageiros por mês.
  • Qual o impacto para o sistema de transporte e para o município caso a tarifa não seja reajustada?
    • Caso não haja reajuste haverá desequilíbrio financeiro, comprometendo a operação toda. As empresas ficariam sem receber pelo serviço prestado, podendo ter como consequência o não pagamento de salários a motoristas e cobradores e eventualmente greves e paralisações;
    • Essa instabilidade também seria complementada pela impossibilidade de renovação da frota, prejudicando a qualidade do transporte e aumentando os custos de manutenção dos veículos. Uma opção, hipotética, seria ajustar o sistema aos custos atuais. Neste caso seria necessário cortar o número de viagens, linhas e reduzir a quilometragem rodada, o que também resultaria em prejuízo da qualidade da prestação do serviço para a população.
  • Os créditos no vale-transporte comprados antes da mudança da tarifa continuam valendo?
    • São duas situações, para vale-transporte (cujos créditos são adquiridos pelo empregador para seus funcionários) e cartão-usuário. No caso do vale transporte, se o usuário tinha dez passagens a R$ 5,50 (R$ 55), ele continuará com o mesmo número de bilhetes e valor com prazo de carência de 30 dias para sua utilização;
    • Após esse período, o desembolso será de R$ 6 por passagem. Para o cartão-usuário, carregado pelo próprio passageiro, o novo valor da tarifa, de R$ 6, já vale sobre os créditos já comprados, sem carência.
  • Algumas linhas têm preço reduzido fora do horário de pico. Como fica essa tarifa e quais são as linhas? 
    • São 11 linhas, que terão o valor reajustado de R$ 4,50 para R$ 5. Esse valor é válido das 9h às 11h e das 14h às 16h e para pagamento exclusivo com o cartão-transporte usuário;
    • As linhas são 212 Solar, 213 São João, 214 Tingui, 265 Ahú/Los Angeles, 461 Santa Bárbara, 965 São Bernardo, 661 V. Lindóia, 662 Dom Ático, 666 Novo Mundo, 860 V. Sandra e 870 São Braz.
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