Vereador de Curitiba quer campanha contra esmolas

Com a colaboração de Câmara Municipal de Curitiba

Um projeto de lei que cria a campanha permanente “Não dê esmolas, dê futuro”, foi protocolado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) com o intuito de “desestimular a prática de dar esmolas” na capital paranaense.

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Foto: Carlos Costa/CMC

Eder Borges (PP), autor da proposta, argumenta que há um considerável número de cidadãos que reclama do “aumento vultoso de pessoas em situação de vulnerabilidade [social] nas ruas da cidade”.

“Muitos desses vulneráveis, infelizmente, acham-se em condições de drogadição, com problemas psiquiátricos e com alcoolismo. Também há o uso de crianças por adultos mal intencionados para obterem esmolas com a finalidade de sustentar vícios”,

completa.

A iniciativa foi lida no pequeno expediente da sessão plenária de segunda-feira (5) e precisa receber a instrução técnica da Procuradoria Jurídica (Projuris) da Casa, antes de seguir para as comissões temáticas.

Segundo o vereador, esta realidade da cidade foi “relatada pelos profissionais da Fundação de Assistência Social [FAS], que conhecem intimamente o cotidiano”.

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Conforme a proposta, a campanha será desenvolvida pela Prefeitura de Curitiba, que terá a responsabilidade de promover orientações à população sobre opções e ações sociais já realizadas pelo município em prol de crianças, jovens, adultos e idosos que estão em situação de vulnerabilidade social.

O projeto também propõe que o Poder Executivo deverá elaborar peças publicitárias destinadas a desestimular a prática de dar esmolas. A padronização técnica da campanha, bem como os tipos de mídias a serem usadas, deverão ser regulamentados pelo município.

“A esmola que é dada, infelizmente, mantém uma espécie de ecossistema social que financia e fomenta o consumo progressivo de drogas lícitas e ilícitas. É um verdadeiro desafio fazer os diversos ramos da sociedade entenderem que a esmola, a rigor, pouco resolve o problema. Entende-se que a maioria das pessoas está imbuída de boa intenção e de um ímpeto de solidariedade no ato de dar a esmola. Porém, um programa de ajuda mais pragmático e institucionalizado certamente traria mais resultados efetivos na mitigação desse problema social”, 

analisa o autor do projeto.

Eder Borges ainda sugere que a prefeitura possa realizar convênios ou parcerias com a iniciativa privada e/ou terceiro setor para executar a campanha. As despesas decorrentes da lei – se aprovada pela Câmara e sancionada – correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário, que constarão dos orçamentos anuais.

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