Funcionário de mercado baleado em assalto no Xaxim morre no hospital

Morreu nesta sexta-feira (25) Carlos Gervasio Silvano, 59 anos, funcionário de um mercado no bairro Xaxim que foi baleado durante um assalto no estabelecimento. O crime ocorreu no dia 2 de agosto e, após 23 dias internado, Carlos não resistiu aos ferimentos.

A vítima, que era o motorista responsável pelas entregas do mercado, foi atingida por dois tiros, no tórax e na cabeça. O homem foi socorrido em estado grave ao Hospital Evengélico.

O velório de Carlos Gervasio Silvano ocorre na capela do Cemitério Central de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O sepultamento está marcado para às 11h50 deste sábado (26), no mesmo local.

Assalto a mercado no Xaxim

O crime aconteceu na manhã do dia 2 de agosto em um mercado na rua Coronel Luiz José dos Santos.

De acordo com a polícia, o ladrão entrou sozinho usando mochila nas costas e uma máscara no rosto. Ele foi direto até a sala administrativa do estabelecimento, onde acontecia a contagem do dinheiro.

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O ladrão anunciou o assalto, pegou o dinheiro e fugiu em menos de 50 segundos. Na porta do mercado, no entanto, o funcionário de 59 anos tentou conter o criminoso e acabou baleado.

Imagens divulgadas pela polícia mostram quando o ladrão entra no mercado, pega o dinheiro e deixa o local. Em seguida, o vídeo mostra o momento em que ele atira no funcionário e a correria dos clientes. Assista:

A polícia chegou até dois suspeitos do crime a partir da localização de um carro que foi utilizado para fuga dos criminosos.

A dupla foi ouvida pela polícia cinco dias após o assalto. Um deles é suspeito de ser o assaltante e atirador, enquanto o outro seria o motorista que deu fuga.

De acordo com o delegado João Marcelo, os dois confessaram o crime. O atirador alegou legítima defesa, porque pensou que a vítima fosse segurança e estivesse armada. Eles não foram presos porque não havia flagrante.

O delegado explicou que o suspeito que seria o motorista usou o carro da irmã para o crime. O suspeito ainda afirmou ser irmão do gerente do supermercado.

O gerente e a irmã do suspeito foram ouvidos, mas alegaram não saber nada do crime.

O caso segue sendo investigado.