Cerimonialista organiza o próprio velório para comemorar aniversário e divide opiniões

Baltazar decidiu fazer um velório fake para saber a quantidade de gente que compareceria até a sua despedida.

A falsa morte de um cerimonialista causou polêmica na internet e agitou as redes sociais nesta quarta-feira (18). Tudo porque Antônio Baltazar Lemos divulgou em suas redes sociais que havia morrido e convidou parentes e amigos para o seu próprio velório. Tudo foi muito bem planejado. A cerimônia de despedida tinha data e hora para acontecer. O velório fake estava marcado para essa quarta, na Capela Vaticano, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.

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Baltazar em sua cerimônia de despedida | Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Foto: Reprodução | Rede Sociais

Motivos para a realização do falso velório

Segundo relatos nas redes sociais, Baltazar queria saber quem viria ao seu velório. A cerimônia de despedida faria parte das comemorações de aniversário de 60 anos de Baltazar, que foram completados recentemente.

O cerimonialista, acostumado com a rotina de velórios, disse que, como já organizou centenas de cerimônias de despedida, observou que em algumas delas compareciam apenas poucas pessoas e isso o deixava triste. Ele decidiu então que faria um velório fake para saber a quantidade de gente que compareceria até a sua despedida. E foi assim que ele fez.

Como a ‘brincadeira’ aconteceu

Há cerca de dois dias, Baltazar havia postado uma foto na frente da fachada do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Divido as orações e boas energias com todos, em qualquer lugar que estejam” disse ele na legenda da foto. Já neste dia, alguns seguidores se mostraram preocupados com seu estado de saúde. Outros, desejaram melhoras e boas energias para ele.

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Foto: Reprodução/ Rede Sociais

Quando publicou um comunicado dizendo que tinha morrido, muitas pessoas ficaram confusas. Queriam saber o que havia acontecido exatamente.

O sobrinho do cerimonialista publicou uma mensagem afirmando que Baltazar não estava internado no hospital Sírio-Libanês, onde supostamente havia morrido. “Liguei no hospital para entender o que houve e saber dos procedimentos. A equipe me informou que não havia a entrada de nenhum paciente com o nome Antônio Baltazar Lemos. O atendente informou que já ocorreram outros casos em que hackers invadem contas para de alguma forma realizarem golpes em familiares e amigos”, disse ele.

Nas redes sociais, nos perfis de Baltazar, algumas pessoas se mostraram desconfiadas. “Deve ser trolagem dele. Baltazar é bem brincalhão” disse uma seguidora. “Ele é estrategista. Deve estar aprontando alguma”. Disse outra. “Se for brincadeira, é uma das piores que já vi. Não se brinca com a dor e com o sentimento alheio” comentou uma amiga, revoltada.

A ideia inicial de Baltazar era que a brincadeira não fosse descoberta. O desejo dele era que as pessoas fossem até o seu velório e quando chegassem lá, em determinado momento, seriam surpreendidas com o cerimonialista ‘vivinho da silva’.

Mesmo após descobrirem a armação de Baltazar, a cerimonia de despedida teve participantes, que compareceram para verificar se o cerimonialista estava morto ou vivo.

Morreu, mas passa bem

Após descobrirem que tudo não se tratava de uma brincadeira armada pelo cerimonialista, familiares e amigos se mostravam felizes por Baltzar continuar vivo, mas surpresos e até revoltados com a brincadeira de mau gosto.

“Só você Baltazar. As nossas lágrimas se transformaram em risada, mas ainda estamos em choque, só que agora felizes por esta festejando a sua vida. Desejo vida longa” escreveu uma amiga, em uma rede social.

“Brasileiro chegou no ápice da zoação”, escreveu outro seguidor.

“Quando morrer mesmo, ninguém vai acreditar”, disse uma seguidora que não gostou da brincadeira de Baltazar.

Já outra disse que gostou do que o cerimonialista havia feito. “Adorei a brincadeira. Tomara que agora seus familiares e amigos de verdade te darão mais valor e mais carinho pra você não precisar fazer isso mais”.

Brincadeira virou coisa séria

Por causa da grande repercussão do caso, a empresa Vaticano emitiu uma nota se pronunciado sobre o caso. “Referente ao evento de despedida do Senhor Antonio Baltazar Lemos, a Capela Vaticano vem por meio desta, esclarecer que a instituição efetuou uma cessão de espaço de culto religioso, não existindo nenhuma responsabilidade em relação à condução e conteúdo do referido culto / cerimônia. Informa ainda que o Sr. Antonio Baltazar prestou serviços para a referida empresa até Outubro de 2022, permanecendo após essa data como cliente do Plano.
Os colaboradores da instituição ficaram extremamente entristecidos com as notícias veiculadas nas redes sociais, devido ao vínculo afetivo com o ex colega.
Nossa equipe trabalha na base da ética e do respeito há mais de 90 anos. Reiteramos nosso compromisso de respeito a todos os clientes da empresa e estamos à disposição para eventuais dúvidas e esclarecimentos”.

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