Confusão em clube de Curitiba vira batalha judicial

Crianças de 10 e 12 anos são expulsas de clube por supostamente não estarem com as mensalidades em dia

Um clube de Curitiba resolveu barrar dois adolescentes, de 10 e 12 anos, proibindo de usarem a piscina ou qualquer outro espaço, alegando que as mensalidades não estavam pagas. O que esses seguranças não sabiam é que o pai das crianças, é advogado. E esse pai, resolveu ir pessoalmente ao local para explicar a situação e informar que não havia nenhuma dívida. Ao chegar lá para resgatar os filhos e explicar a situação, aconteceu uma grande confusão.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Como o caso no clube aconteceu

O advogado Igor José Ogar recebeu uma ligação avisando que os dois filhos, de 10 e 12 anos, estavam sendo expulsos da piscina do clube na frente de todo mundo porque não estavam com os pagamentos em dia. Só que, segundo o advogado, tudo quitado sem nenhum atraso.

Com os comprovantes, o advogado entrou pela porta da frente do clube atrás de quem teria maltratado os filhos dele. Logo na chegada, o bate-boca começou nos corredores. Os seguranças tentaram retirar Ogar e um representante à força das dependências do clube, mesmo com os documentos dos pagamentos em mãos.

A situação ficou ainda mais tensa quando o acompanhante do advogado empurra o funcionário na saída do clube. Os dois se recusam a sair, mas têm a camisa puxada e são levados para fora. A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram chamadas para conter a confusão. Várias viaturas foram mobilizadas e, só assim, o advogado conseguiu entrar novamente no clube para buscar os filhos, que estavam em uma quadra de esportes.

A cada momento, o tumulto aumentava. Um homem, que disse ser policial, chegou a ameaçar dar um tiro em outro advogado.

Mal entendido dá início a batalha judicial

O mal entendido deu início a uma batalha judicial. O advogado deu início a uma força tarefa para provar que houve truculência e despreparo por parte dos funcionários do clube. O motivo das crianças terem sido barradas, é contestado com comprovantes pagos das mensalidades de julho a janeiro, nas respectivas datas de cobrança. Tudo estava quitado e segundo a família, não havia motivo para o tratamento dado aos adolescentes.

Ninguém foi preso. Todos os envolvidos identificados foram orientados a prestar queixa no oitavo distrito policial de Curitiba, que vai analisar quem irá ser responsabilizado pelo espisódio.

Com informações de Simone Giacometti/Rede Massa

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