Curitiba se compromete a reduzir emissão de gases que provocam aquecimento global

No final de outubro, aconteceu a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia. O evento discute o futuro não só do Brasil, mas de todo o ecossistema. Atualmente, são necessárias ações para reduzir emissão de gás carbono e limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5ºC, e Curitiba está comprometida com esse objetivo. Essa é mais uma ação da cidade, que cada vez mais se empenha para reduzir os impactos ambientais.


O acordo firmado por Curitiba, ainda antes da COP26, faz parte da campanha Race do Zero, que foi divulgado pela Rede de Cidades C40, na COP26. De acordo com a estimativa, as ações coletivas têm potencial para reduzir as emissões de, pelo menos, 1,4 gigatoneladas de carbono até o ano de 2030. O objetivo é atingir a neutralidade dos gases até 2050.

Além de estar alinhada ao objetivo do Acordo de Paris, que busca estabilizar a temperatura média global, no final de 2020, Curitiba lançou o Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), que reafirma o compromisso da cidade na redução dos impactos ambientais.

A capital paranaense está alinhada com as metas internacionais de enfrentamento do aquecimento global e já colocou em prática uma série de ações para reduzir as emissões de gases e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Confira os projetos:

Amigo dos Rios e 100 Mil Árvores

São dois programas pensados para promover a melhoria ambiental. Além do comprometimento com o plantio de 100 mil árvores ao ano, com ajuda da comunidade, os projetos também realizam a limpeza de rios da cidade, retirando resíduos descartados indevidamente. Até sofás, fogões e geladeiras já foram encontrados pelas equipes de limpeza.

Curitiba Mais Energia

O programa já foi responsável pela instalação de painéis fotovoltaicos no Palácio 29 de Março e, estão em andamento, também, os trâmites para a implantação dos equipamentos no aterro sanitário desativado da cidade, no Caximba. A Pirâmide Solar vai transformar em usina um antigo passivo ambiental. O maior objetivo é incentivar o uso de fontes de energia renovável.

Os projetos já conseguiram o apoio do C40, Cities Finance Facility, para elaboração. O Curitiba Mais Energia conta ainda com painéis no Salão de Atos do Parque Barigui e com a CGH Nicolau Kluppel, que gera energia na queda d’água do Parque Barigui.  

Mobilidade urbana

A mobilidade sustentável e intermodal é o foco de Curitiba para melhorar os deslocamentos na cidade. São âncoras deste processo os projetos estruturantes do Novo Inter 2 e do Ligeirão Leste-Oeste, com ônibus elétricos, com zero emissão de CO2, novos terminais e estações autossustentáveis. E ainda o Plano de Estrutura Cicloviária que visa a dobrar a estrutura voltada à ciclomobilidade e o Caminhar Melhor de promoção da acessibilidade plena com a requalificação das calçadas da cidade.

Reserva Hídrica do Futuro

Este programa busca, no curto prazo, ampliar a capacidade de reserva de água para o consumo da população, com implantação de caixas d’água em comunidades que sofrem com os problemas do abastecimento, abastecidas com água de poços artesianos também abertos pelo município. No longo prazo, a união das cavas do Rio Iguaçu, e um corredor de biodiversidade para preservação da área, serão responsáveis pela reserva de 43 bilhões de litros de água, evitando desabastecimento e a necessidade de rodízio.

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