Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (3), os advogados de defesa de Ronaldo Massuia Silva, 43 anos, alegaram que o policial federal estava em surto psicótico quando iniciou um tiroteio em uma loja de conveniências de um posto de combustíveis, na madrugada de segunda-feira (2).
Ronaldo está sendo representado por Roberto Bona Junior, que assumiu o caso. Além dele, também vão auxiliar na defesa: Nilton Ribeiro, Danilo Alves e Cláudio Dalledone Jr.
Durante a coletiva, o advogado Nilton Ribeiro disse que a situação foi causada por um surto psicótico e que Ronaldo não tinha consciência do que estava fazendo.
Segundo a defesa, há provas de que a saúde mental de Ronaldo estava debilitada, pois a situação psicológica do policial federal já era uma preocupação de pessoas próximas.
Saiba mais sobre o caso:
- Tiroteio em posto de combustíveis termina com um morto e três pessoas feridas; atirador é policial federal
- “Estou emocionalmente abalado”, diz policial federal que atirou em quatro pessoas em posto de combustível
- Vídeo mostra momento em que policial federal entra atirando em posto de combustíveis de Curitiba
- Novas imagens mostram início do ataque de policial federal contra clientes de posto
- Motoristas de aplicativo protestam antes de audiência de custódia de policial federal
- Família e amigos se despedem de fotógrafo morto por policial em posto
Eles relataram que existe um grupo no WhatsApp, formado por amigos de Ronaldo, para falar sobre a saúde mental dele. No grupo havia, inclusive, policiais federais.
Essa não foi a primeira confusão envolvendo o acusado. No ano passado, durante o Carnaval, ele foi preso por desacatar policiais militares em Santa Catarina. Ele também responde processos disciplinares na Polícia Federal (PF).
Em nota, a PF disse que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) e, embora a defesa tenha citado questões psicológicas, não há nenhum registro de tal situação na PF.