Em 14 dias, número de casos ativos de covid-19 reduziu 29% em Curitiba

O Comitê Municipal de Resposta às Emergências de Saúde Pública (Comresp Curitiba) se reuniu na última quinta-feira (18) para atualização do panorama da covid-19 e da varíola símia (monkeypox) na cidade.

Foto: Gilson Abreu/AEN

Na reunião, realizada em formato híbrido, o epidemiologista do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba Diego Spinoza apresentou os dados compilados no Painel Covid-19 Curitiba, que apontam uma tendência de desaceleração da circulação do coronavírus, a partir da análise dos dados registrados na cidade nas últimas semanas.

Atualmente, Curitiba registra menos de 300 novos casos diários da covid-19, uma queda de 32% nos novos casos em comparação há 14 dias e redução de 29% no número dos casos ativos (pessoas com potencial de transmissão do vírus) no mesmo período. 

“Ainda assim, vivemos uma pandemia. Confirmar mais de 200 casos de uma única doença por dia na cidade não é uma situação natural e ainda é necessário manter todos os cuidados”, destacou a secretária municipal da Saúde e presidente do Comresp, Beatriz Battistella. 

Reflexo da vacinação

A análise do percentual de internamentos confirma a efetividade da vacinação em Curitiba, com a redução de internamentos, casos graves e mortes pela doença.

Em 2022, com 84% da população vacinada com duas doses, uma a cada cem pessoas que positivam para covid-19 precisou de internamento (1,2%), proporção menor que os dois anos anteriores. Em 2020, 8,4% das pessoas infectadas pelo coronavírus precisaram de internamento (seja em leito de enfermaria ou de Unidade de Tratamento Intensivo – UTI). Em 2021, foi de 9,5%, reflexo momento mais crítico da pandemia, no primeiro semestre, com a circulação da variante gama. 

Novo desafio

A reunião expôs ainda um panorama da varíola dos símios. Segundo a infectologista da SMS, Marion Burger, é “mais um desafio, durante uma pandemia ainda vigente, enfrentar uma nova demanda em saúde pública de importância internacional, que chegou a Curitiba há um mês.”

A infectologista apresentou a situação da varíola no contexto mundial: uma doença que se apresentava de forma endêmica em alguns países africanos, como o Congo, e que vem se apresentando com novas características nos últimos meses mundo afora, que já registra 39 mil casos no mundo.

Aos profissionais de saúde, explicou os protocolos adotados pela cidade para a identificação de casos suspeitos e cuidados a serem adotados, como recomendação de isolamento e monitoramento dos casos confirmados.

O Comresp foi criado em 2011 para acompanhar as situações de emergências, seja as epidemiológicas de natureza infecciosa, casos de desastres de origem natural e outras situações que podem representar risco de exposição para a saúde pública em Curitiba, avaliando e sugerindo ações que minimizem os riscos da população.

Informações da Prefeitura de Curitiba

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