Durante audiência de custódia, realizada na tarde desta terça-feira (3) no Fórum Criminal de Curitiba, o juiz decidiu que Ronaldo Massuia Silva, 43 anos, deve continuar preso. O policial federal iniciou um tiroteio em uma loja de conveniência em um posto de combustíveis de Curitiba, na madrugada de segunda-feira (2).
Na audiência, os advogados do acusado pediram pela prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica, com o objetivo de assegurar a saúde mental de Ronaldo, segundo a defesa. No entanto, o juiz decidiu que é necessário manter a prisão do policial federal.
A defesa pode entrar com o pedido de habeas corpus. Segundo o advogado Nilton Ribeiro essa decisão deve ser tomada por todos os representantes de Ronaldo, que vão decidir se o melhor momento para fazer o pedido é agora ou após a conclusão do inquérito.
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Em frente ao Fórum Criminal, o Grupo Caveira, formado por motoristas de aplicativo, fazia um protesto pedindo por justiça e pela prisão de Ronaldo.
Danilo Alves, outro advogado do acusado, disse que antes da audiência Ronaldo estava abalado e que não se lembrava de todos os fatos.