Durante depoimento prestado em Paranaguá, Samuel da Silva Souza, 43 anos, detalhou como matou a sogra Maria de Jesus de Souza, 68 anos, no bairro Tarumã, em Curitiba, no dia 9 de julho.
O homem conta que no dia do crime chegou em casa bêbado e sob efeito de drogas e que discutiu com a esposa. Ele diz que ela, a sogra e a enteada pegaram o telefone dele e quebraram. Após a briga, todos foram dormir.
No meio da noite, Samuel conta que acordou e foi até a cozinha. No local, ele pegou uma faca e matou a sogra, que estava dormindo no sofá da sala.
Após esfaquear Maria, o homem revela que pensou em matar a esposa e a enteada, mas que não conseguiu. Ele fugiu com o celular da sogra e com uma quantia em dinheiro que, segundo ele, foi usado para comprar bebidas.
Ele afirma que rompeu a tornozeleira que usava e se escondeu em uma casa de oração, antes de ir para Paranaguá. O homem também pediu abrigo para uma pastora, em Curitiba.
Além de Samuel, outras quatro pessoas foram ouvidas como testemunhas, entre elas a pastora e a enteada.
A enteada confirmou que o casal brigou antes do crime. A jovem também acredita que Samuel ficou escondido na casa da pastora antes de fugir.
Em depoimento, a pastora disse que abrigou o homem em casa porque ele demonstrava ser uma boa pessoa.
Em Paranguá, Samuel fingia que era um pastor. Ele e a esposa se conheceram em uma igreja evangélica.