Fígado é transportado de Santa Catarina para Curitiba neste sábado para atender paciente

Com a colaboração de Agência Estadual de Notícias

A Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar, do Governo do Paraná, buscou um fígado na cidade de Joaçaba (Santa Catarina) para atender um paciente da fila de transplantes de Curitiba neste sábado (11). A utilização das aeronaves do Estado permite a captação de órgãos em outros entes federativos, ajudando a atender com celeridade os paranaenses.

Foto: AEN

Essa é a segunda missão para Santa Catarina apenas neste ano. Na primeira, em janeiro, a captação de um outro fígado aconteceu em um hospital do litoral catarinense. Antes disso, o Estado já havia buscado um órgão em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e dois órgãos em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Foram, ao todo, 12 voos e 29 órgãos transportados apenas em 2023. Nos últimos quatro anos foram quase 400 missões.

A rapidez em deslocamentos é fundamental para garantir o sucesso dos transplantes devido à conservação dos órgãos. Via de regra, a maioria dos entes federativos depende da Força Aérea Brasileira para a realização desta logística, o que por vezes acaba a inviabilizando. O Estado do Paraná, com a disponibilidade das aeronaves do Governo, tem a Central de Transplantes mais organizada do País.

Atualmente, o Sistema Estadual de Transplantes conta com nove veículos exclusivos e um veículo em cada Organização de Procura de Órgãos (OPO): Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá. Soma-se a isso uma equipe de motoristas em Curitiba e o apoio da rede de transporte das Regionais de Saúde no Interior do Estado, além das aeronaves.

Cada órgão tem um prazo máximo de sobrevivência fora do corpo, que é o chamado tempo de isquemia. Coração (4 horas) e pulmões (4 a 6 horas) são os que apresentam menos tempo de sobrevivência. Fígado (12 horas) e pâncreas (20 horas) duram um pouco mais, enquanto os rins podem ser transplantados em, no máximo, 36 horas. 

O Paraná é o segundo colocado do Brasil em números gerais de doações de órgãos. O Estado realiza 40,3 doações por milhão de população (pmp), contra uma média nacional de apenas 16,4 pmp, segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). 

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