Nesta quarta-feira (28), a partir das 11h, funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que administra o Complexo Hospital de Clínicas, em Curitiba, realizam um protesto para reivindicar melhorias na categoria. Parte dos trabalhadores está em greve desde o dia 21 de setembro.
No setor assistencial, que inclui profissionais da saúde, cerca de 40% dos funcionários estão paralisados, enquanto na área administrativa a greve chega a 50% do quadro de empregados. Esta paralização é nacional, atingindo 37 hospitais públicos em todo o Brasil que são administrados pela EBSERH.
Segundo Marcello Locatelli, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior (Sinditest-PR), os trabalhadores pedem que a empresa atenda o Acordo Coletivo de Trabalho.
“Já são dois acordos coletivos que a empresa não negociou com os trabalhadores, então a defasagem salarial por conta da inflação e de toda a situação do país tem impactado os trabalhadores da saúde. E estes trabalhadores dedicaram suas vidas nos anos de pandemia”, explica Locatelli. “Eles estiveram expostos, muitos deles perderam suas vidas, foram acometidos pela covid-19 e ficaram com sequelas, e a empresa não valoriza esses trabalhadores”.
Em Curitiba, o protesto dos trabalhadores do Hospital de Clínicas acontece nas esquinas das Ruas General Carneiro e Amintas de Barros, na região do hospital, no Centro de Curitiba.
Em nota, a EBSERH afirmou que já houve cerca de 20 rodadas de negociação com os sindicatos, mas não chegaram a uma solução. Veja o pronunciamento completo: