O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Curitiba, cumpriu nesta sexta-feira (24) quatro mandados de prisão contra réus condenados a partir da Operação Al-Barã, do MPPR. Os presos foram levados para a Delegacia de Vigilância e Capturas, de onde serão encaminhados para as unidades prisionais em que iniciarão o cumprimento de suas penas.
A Operação Al-Barã investigou um esquema de corrupção relacionado a uma quadrilha baseada na capital paranaense que prometia falsamente a regularização e a liberação de alvarás para a construção e funcionamento de estabelecimentos comerciais e realizava vendas falsas de terrenos públicos, com promessa de regularização. Os golpes aconteceram principalmente entre 2015 e 2017, segundo o Gaeco. Um dos envolvidos era servidor do Município de Curitiba.
A denúncia foi apresentada pelo Gaeco em junho de 2017, contra oito réus, pela prática dos crimes de organização criminosa, estelionato, extravio de documento público e corrupção passiva. Todos foram condenados pelo Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba a penas que variaram de 4 a 13 anos de reclusão, em regimes iniciais semiaberto e fechado. As condenações foram mantidas pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) após julgamento de recurso, tendo a decisão transitado em julgado (quando não há possibilidade de novos recursos).
Dos condenados, dois já estavam cumprindo pena e os demais estavam foragidos. Agora quatro foram detidos nesta sexta-feira, restando dois ainda não localizados. Eles seguem procurados para cumprimento das ordens de prisão.