A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito da morte de Phelipe Francisco Lourenço, 24 anos, na Pedreira Paulo Leminski. Segundo a delegada Tathiana Guzella, responsável pelo caso, as hipóteses de homicídio e suicídio foram descartadas.
Phelipe morreu no dia 14 de agosto, quando foi encontrado em um lago do complexo após participar de uma festa no local. Na época, a família afirmou que ele poderia ter sido agredido antes de morrer.
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Em coletiva realizada nesta quarta-feira (9), Tathiana Guzella afirmou que a análise das imagens e do laudo médico apontam que a morte foi um acidente.
As lesões no corpo de Phelipe foram analisadas por médicos legistas, que concluíram que eram escoriações leves que descartam hipótese de agressão. A causa da morte no laudo foi apontada como afogamento, e o jovem teria caído de uma altura de cerca de 14 metros até o lago.
Já o exame toxicológico apontou que ele tinha 18,5 decigramas por litro de álcool no sangue, que significa alto consumo de bebida alcoólica.
Na coletiva, a delegada afirmou que as imagens que mostraram a movimentação de Phelipe são esclarecedoras, indicando que ele voltou sozinho para o local após o fim da festa.
Após a conclusão do inquérito, a defesa da família do jovem divulgou uma nota onde afirma que ainda há fatos a serem esclarecidos. Confira:
A advogada da família da vítima Philipe, Louise Mattar Assad, entende que o relatório policial é extemporâneo pois no inquérito não foi elaborada perícia nas imagens cedidas pela empresa que administra o espaço onde ocorreu o fato. Desta forma, espera que o parecer do Ministério Público determine novas diligências para o completo esclarecimento.
Curitiba, 9 de novembro de 2022
Louise Mattar Assad