Deve terminar nesta terça-feira (8) o julgamento de Francielle Moscaleski, acusada de matar o marido policial Cássio Ormond de Araújo, em Curitiba. O crime aconteceu em 2017 e, mesmo depois de matar o companheiro, a ré continuou recebendo pensão do marido – os valores ultrapassam os R$ 500 mil, segundo a acusação.
Durante os mais de cinco anos após o crime, Franciele deu diferentes versões para a motivação do crime. Iniciado nesta segunda-feira (7), o primeiro dia de julgamento durou quase 10 horas e pelo menos cinco testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas.
A sessão será retomada na manhã desta terça e a expectativa é que, após o interrogatório de Franciele e os debates entre defesa e acusação, o resultado seja divulgado até o fim da tarde.
“De forma dolosa, premeditada, perversa, ela tirou a vida do tenente Cássio. As várias versões que ela trouxe durante o inquérito e o processo, de acidente, suicídio, legítima defesa por conta de abuso sexual ou insanidade, tudo isso ruiu ao ouvirmos o delegado responsável por toda a investigação e o perito”, destaca Zanone Júnior, assistente de acusação.
Francielle está sendo julgada pela morte do marido, o tenente da Políca Militar Cássio Ormond de Araújo, em julho de 2017. O crime aconteceu na residência onde o casal morava, no bairro Tarumã, em Curitiba.
“Acreditamos piamente que o jurado e as juradas não vão passar a mão na cabeça dessa covardia, dessa perversidade que foi praticada”, completa o advogado.
Colaboração Marlon Santiago/Rede Massa.