Uma mulher chamou a polícia na noite desta segunda-feira (19) acusando um motorista de aplicativo de tentar dopar passageiras em Curitiba. Ela estranhou a insistência do homem em oferecer doces e acredita que o homem pretendia drogá-la. Uma vizinha dela também entrou no mesmo carro e contou que o motorista agiu da mesma forma, insistindo para que ela aceitasse doces.
Ela pediu uma corrida do bairro Água Verde com destino ao Campo Comprido. No meio do caminho, o motorista de aplicativo teria oferecido pelo menos quatro vezes doces para a passageira. Ele deu duas balas e ainda ofereceu um refrigerante e chicletes para a passageira.
“Quando eu sentei, ele me ofereceu uma bala de goma e me perguntou se eu não iria comer. Eu fiquei com a bala na mão, mas vi que ele ficou olhando no espelho e fingi que comi, mas fiquei com ela na mão”, conta a mulher. Minutos depois, ele voltou a oferecer outra bala para a mulher, e ela agiu da mesma forma fingindo que estava engolindo o doce.
Assustada com a insistência do condutor, ela compartilhou a corrida com o marido e a filha. Pouco tempo depois, ele voltou a oferecer um chiclete para a passageira, que voltou a recusar.
Assim que chegou em casa e contou a história para o marido, eles analisaram as balas oferecidas pelo motorista e perceberam que havia um pó branco nos doces. O marido da vítima disse que passou o dedo na bala e colocou na boca, e sentiu que a língua ficou amortecida.
Diante disso, o casal procurou a delegacia para registrar o boletim de ocorrência e levou as balas para serem periciadas. A Polícia Civil investiga o caso e aguarda o laudo da Polícia Científica para definir se instaura inquérito para acompanhar o caso. A identidade do motorista envolvido no caso e o aplicativo pelo qual ele trabalhava não foram revelados.
Colaboração Iverson Vaz/Rede Massa.