Na tarde desta quarta-feira (4), a motorista de aplicativo Priscila Dal Negro recebeu alta do hospital em que estava internada desde a madrugada de segunda-feira (2). Ela foi uma das vítimas baleadas pelo policial federal Ronaldo Massuia Silva, em Curitiba.
Priscila foi atingida por três tiros e precisou realizar uma cirurgia na barriga. Além dela, outras duas pessoas ficaram feridas e o fotógrafo André Luiz Fritoli, 32 anos, morreu a caminho do hospital.
Ao chegar em casa, no Alto Boqueirão, Priscila foi recebida pela família e pelos colegas de trabalho.
Em entrevista, ela disse que na hora do tiroteio não sabia o que estava acontecendo. Priscila estava do lado de fora da loja de conveniência, fazendo um lanche. Ao escutar os barulhos, ela se abaixou e foi atingida.
Saiba mais sobre o caso:
- Tiroteio em posto de combustíveis termina com um morto e três pessoas feridas; atirador é policial federal
- “Estou emocionalmente abalado”, diz policial federal que atirou em quatro pessoas em posto de combustível
- Vídeo mostra momento em que policial federal entra atirando em posto de combustíveis de Curitiba
- Novas imagens mostram início do ataque de policial federal contra clientes de posto
- Motoristas de aplicativo protestam antes de audiência de custódia de policial federal
- Família e amigos se despedem de fotógrafo morto por policial em posto
- Defesa de policial federal que atirou em quatro pessoas alega surto psicótico
- Em audiência de custódia, juiz decide que Ronaldo Massuia deve permanecer preso
Priscila tem dois filhos: uma bebê de nove meses e uma criança de sete anos.
Os amigos e familiares relatam que viveram momentos de angústia e pedem por justiça.