O motorista envolvido em um acidente gravíssimo no último domingo (11) e que resultou na morte de uma idosa e deixou outras seis pessoas gravemente feridas, fugiu do hospital em que estava, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O suspeito teria deixado o local pela porta da frente, sem avisar ninguém. Na hora em que a fuga aconteceu, ninguém do hospital teria percebido que o motorista estava fugindo.
- Atualização: o motorista, Fabiano Lucas da Cruz, prestou depoimento no final da manhã desta terça-feira (13). O advogado dele esclareceu que ele não tinha recebido voz de prisão e a Polícia Militar não estava no hospital para fazer a escolta.
Pela lei, o homem não é considerado foragido, porque não foi dada a ele voz de prisão em flagrante, no momento em que o acidente aconteceu. Após receber tratamento médico, seria decretada a prisão do condutor do veículo, já que ele estava dirigindo embriagado e causou o acidente, mas o motorista desapareceu. Até o momento, o motorista não foi localizado. Ele também ainda não se apresentou de maneira espontânea na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) responsável pelas investigações.
Relembre o caso
O acidente aconteceu no bairro Boqueirão, no cruzamento das ruas Anne Frank e Doutor Simão Kossobudski. O motorista do Vectra, que estava embriagado seguia em alta velocidade quando atingiu em cheio um outro veículo que esperava para atravessar a rua.
No carro das vítimas, um Honda Fit preto, estavam seis pessoas, que voltavam da igreja. O impacto da batida foi tão forte que três pessoas que estavam no banco de trás foram ejetadas do veículo: uma adolescente e uma criança de sete anos, que foram encaminhadas em estado grave ao hospital. A terceira vítima ejetada, uma senhora, acabou batendo violentamente contra um muro, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O casal que estava no banco da frente usava cinto de segurança e teve ferimentos leves.
O motorista, causador do acidente, passou pelo teste do bafômetro que confirmou que ele dirigia embriagado. O resultado foi de 0,97 mililitros de álcool por litro de sangue, muito acima do que já configura crime de trânsito.
Com informações de Douglas Bandeira/Rede Massa
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