Outubro Rosa: campanha conscientiza para diagnóstico precoce do câncer de mama

No Brasil o câncer de mama é o tipo de tumor de maior incidência nas mulheres após o câncer de pele tipo não melanoma. Nas regiões Sul e Sudeste do país as taxas são ainda mais elevadas. Para 2022 a estimativa do INCA é de que 66.280 novos casos da doença sejam registrados.


“O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil e a incidência da doença, bem como a taxa de mortalidade, tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos. Por isso que campanhas como o “Outubro Rosa” são fundamentais. Precisamos reforçar a importância de ações voltadas à prevenção e o diagnóstico precoce”, afirma o o radio-oncologista do RADION – clínica curitibana especializada em radioterapia, Eder Babygton Alves.

No grupo de risco estão mulheres a partir dos 40 anos e aquelas com histórico familiar para o câncer de mama. “Anualmente elas devem realizar exames de rastreamento e visitar seu ginecologista para exame físico direcionado. No entanto, o autoexame é primordial quando da percepção de eventuais alterações como pequenos nódulos nas mamas e axilas. Além disso, é muito importante que todas tenham conhecimento sobre a doença, os principais sinais e sintomas. Quando temos conhecimento fica muito mais fácil diagnosticar cedo e, a partir disso, buscar orientação profissional”, complementa o especialista.

Vale lembrar que nem todo nódulo na mama é câncer. E, se alterações são encontradas, a mulher deve consultar um especialista. A mamografia de rastreamento é considerada o exame de rotina, mesmo em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama; e é recomendada para a faixa etária entre 50 a 69 anos, a cada dois anos (salvo recomendações específicas).

Fatores de risco

  • Histórico familiar;
  • Idade;
  • Sedentarismo;
  • Nuliparidade;
  • Mamas densas;
  • Gestação acima dos 30 anos;
  • Obesidade ou excesso de peso corporal;
  • Uso de hormônios ou terapia de reposição hormonal.

Sinais de alerta

  • Alteração na assimetria da mama;
  • Desvio ou inversão do mamilo;
  • Alteração na cor do mamilo;
  • Vermelhidão na mama ou mamilo;
  • Secreção transparente, rosada ou avermelhada.

Como fazer o autoexame

  • De pé, em frente ao espelho, observe: o bico dos seios, superfície e contorno das mamas. Levante os braços, observe se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas.
  • Deitada, com a mão direita, apalpe a mama esquerda: faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos.
  • Deitada, com a mão esquerda, apalpe a mama direita: faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com a ponta dos dedos.
  • No banho, com a pele ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita, estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda.

Benefícios da radioterapia no tratamento

A radioterapia é parte importante no tratamento do câncer de mama, principalmente em pacientes que mantêm a mama após a cirurgia, ou seja, em cirurgias conservadoras (aquelas na quais não há a retirada de toda a mama).

Evoluções em técnicas cirúrgicas e de radioterapia têm caminhado juntas, proporcionando cirurgias cada vez menores, com baixo impacto anatômico, psicológico, social e sexual nas pacientes. Essas evoluções têm permitido tratamentos cada vez mais restritos, curtos e de baixa toxicidade.

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