Pequeno Cotolengo usa tecnologia assistiva para desenvolver habilidades de pessoas com deficiência

Prevista pela Lei nº 13.146/2015, sendo conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a tecnologia assistiva engloba todos e quaisquer produtos, equipamentos, recursos, metodologias, estratégias e práticas que promovam a funcionalidade e a participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo mais independência e inclusão. No Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, as tecnologias assistivas estão presentes em vários contextos.

Foto: Divulgação

Entende-se como tecnologia assistiva recursos que auxiliam pessoas com deficiência a terem mais autonomia, como objetos tecnológicos, tradutores de língua de sinais, acessibilidade digital como a audiodescrição, teclados alternativos, rampas de acesso, andadores, aparelhos de surdez, entre outros.

Atualmente, o Pequeno Cotolengo atende 230 Assistidos com múltiplas deficiências, que dependem dos serviços de acolhimento, saúde e educação ofertados. Toda estrutura do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo é adaptada com acessibilidade para cadeirantes, rampas de acesso e corredores largos para a passagem de cadeiras de rodas ou Assistidos com bengalas e andadores.

Foto: Divulgação

Um dos locais que mais utiliza as tecnologias assistivas na Organização é a Escola Pequeno Cotolengo, em que os profissionais de educação utilizam essas tecnologias como ferramentas e estratégias de ensino, conforme explica a diretora da Escola, Alessandra Marquete. “As tecnologias assistivas tornaram-se, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura, e o acesso a elas é um meio concreto de inclusão e interação com o mundo. A utilização das tecnologias em sala de aula propicia um ambiente estimulador e diferenciado de aprendizagem despertando o interesse do estudante”, comentou.

A Escola Pequeno Cotolengo conta com lousas interativas, playtables, aplicativos para comunicação alternativa e tablets. Durante as atividades escolares dos Assistidos, foi elaborado um cronograma de execução para acompanhamento das atividades, desde o treinamento dos profissionais até a aplicação das atividades tecnológicas em sala de aula. “Independentemente de suas deficiências, nossos Assistidos interagem com as ferramentas de acordo com suas possibilidades e assimilações, alguns precisando de mais apoio, outros menos, mas todos se sentindo parte deste mundo tecnológico”, enfatizou a diretora da Escola.

O uso das tecnologias assistivas visa otimizar a funcionalidade de pessoas com deficiência, proporcionando independência, estímulo cognitivo, melhor qualidade de vida, desenvolvimento de novas habilidades e interação social. A comunicação alternativa utilizada na Escola é um exemplo de otimização da autonomia. Ela é desenvolvida para pessoas sem fala ou sem escrita funcional que, por meio de tecnologias assistivas como cartões e pranchas de comunicação, conseguem expressar suas vontades, posicionamentos e opiniões.

Além das tecnologias assistivas utilizadas na educação especial, todo material de auxílio para a vida diária empregado nas atividades das equipes de terapia ocupacional e fisioterapia é adaptado, assim como as cadeiras de rodas e veículos utilizados pelos Assistidos do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, que se valem da tecnologia para proporcionar mais segurança e inclusão.

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