A morte da lutadora e motorista de aplicativo Michelle Caroline Chinolli, de 39 anos, parece ainda estar longe de ser esclarecida, mas a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil trabalha para a produção de provas que ajudem a elucidar o caso. Por enquanto, pouco se sabe sobre o crime e muitos detalhes não podem ser revelados para não atrapalhar o andamento das investigações.
Contudo, o delegado Vitor Menezes explica que a polícia já identificou o provável horário da morte e as principais linhas de investigação que são seguidas nesse momento. “Essa morte aconteceu entre 21 horas e 21h50 do dia 14 de fevereiro, isso porque ela teria sido vista pelas últimas pessoas que interagiram com ela na academia nesse horário, sendo que o carro que ela conduzia foi deixado no bairro Ganchinho às 21h50”, relembra o delegado.
O horário em que o carro foi abandonado foi descoberto porque uma câmera de segurança flagrou o momento em que um homem deixa o veículo no local onde ele foi apreendido e guinchado. A pessoa que aparece na imagem ainda não foi identificada, segundo o delegado.
Além disso, a autoridade policial revela que a polícia ainda tem três hipóteses sobre a morte de Michelle. “No presente momento, temos três linhas: não descartamos latrocínio, não descartamos homicídios e suicídio, todas essas hipóteses estão sendo tratadas”, assegura. Para delimitar a linha de investigação, a polícia aguarda os exames periciais do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML).
“A gente carece de informações do IC sobre o local do crime, com uma visão mais apurada e cientifica do IC, também precisamos do laudo de necropsia do IML para identificar se existia substâncias no corpo da vítima que poderiam ter levado à morte, uma determinação oficial de qual foi a causa da morte”, pondera o delegado. Para ele, a morte de Michelle “é um caso diferenciado, que causa muitas dúvidas, então nesse momento precisamos de paciência para coletar informações qualificadas e apontar o que de fato ocorreu”.
A polícia ainda conta com a colaboração da população com denúncias que ajudem a polícia a identificar a pessoa que aparece nas imagens de câmeras de segurança e também que possam contribuir com possíveis motivações para o crime. As denúncias podem ser feitas anonimamente pelo 181, 190, 197 ou ainda pelo 0800 643 1121, diretamente à equipe de investigação.