Selo Clima Paraná reconhece o compromisso com as mudanças climáticas de organizações do Estado

O Selo CLIMA PARANÁ é um instrumento do Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa, previsto na Política Estadual de Mudanças Climáticas, estabelecida pela Lei Estadual 17133/2012, que enaltece o protagonismo nacional do Programa Brasileiro GHG Protocol. Em agosto de 2022, o Selo Clima Paraná passou por atualizações, com duas novas modalidades, sendo elas a de “Mercado Interno” e a de “Mercado Externo”, que passam também a reconhecer as ações promovidas por organizações, sejam elas empresas, indústrias, cooperativas, entre outras, em prol do desenvolvimento sustentável. 

(Foto: Reprodução/Adobe Stock)

Segundo a especialista em prevenção de passivos ambientais e na eliminação de desperdícios de recursos naturais, diretora da Flos Ambiental, Clarissa Souza, as empresas que desejam se inscrever precisam apresentar o Formulário de Inscrição, Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e Certidões Negativas de Débito Estaduais (ambientais, trabalhistas e tributários). 

“A participação no Registro Público Estadual de Emissões se dá por meio de adesão voluntária das organizações, estas que são reconhecidas por meio de selos de participação. Em média, o levantamento das informações leva de 30 dias a 2 meses”, afirma Clarissa. Com todos os documentos em mãos, é possível entregar a Declaração de Emissão para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST).

“O Paraná está incentivando as práticas de ESG (meio ambiente, social e governança) nas empresas. Mesmo que não seja obrigatório, cada vez mais acompanho empresas que se preocupam com a sustentabilidade. Hoje, clientes, fornecedores e parceiros veem com bons olhos empresas que se comprometem com a conservação do meio ambiente, o que muitas vezes está diretamente ligado ao sucesso da empresa”, afirma a especialista, que também reforça que muitas vezes, os pequenos ajustes, seja na frota da empresa, rede de fornecedores e sistemas de aquecimento já garantem menor emissão de gases de efeito estufa. “É preciso analisar quais ações precisam ser realizadas para que as empresas estejam dentro da conformidade”, completa.

Dados do CDP Latin America mostram que 53% das companhias brasileiras divulgaram de que forma os riscos e oportunidades relacionados ao clima influenciam suas estratégias. Esse índice é maior do que os 36% das organizações (4.800) que reportaram mundialmente. Além disso, 35% das companhias brasileiras, relatam ter implementado ao menos uma iniciativa para reduzir emissões ao longo do último ano, geralmente ligadas à eficiência energética nos processos de produção, consumo de energia de baixo carbono, eficiência energética em edifícios e transporte.

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