Suspeito de matar ex-esposa na frente de escola em Curitiba deve ir a júri popular

A Justiça do Paraná recebeu a denúncia do Ministério Público (MPPR) contra Jaminus Quedaros de Aquino, suspeito de matar a ex-mulher Suelen Rodrigues na frente de uma escola do bairro Uberaba, em Curitiba. O advogado e ex-policial deve ser submetido ao júri popular, segundo o MPPR.

Foto: Reprodução/Redes sociais

A denúncia criminal foi recebida pela 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri referente ao feminicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, feminicídio e emprego de meio que resultou em perigo comum. Além disso, consta no documento outros fatos que podem aumentar a pena, como o fato do crime ter sido cometido na frente dos filhos do casal e em descumprimento de medidas protetivas.

De acordo com o MPPR, a Justiça “entendeu que há indícios de autoria e materialidade do crime imputado ao denunciado, que deve ir a Júri”. A pedido do MPPR, foi decretado o sigilo dos autos para preservar não só a memória da vítima, como os filhos e familiares. “Assim, a divulgação de qualquer peça do processo é passível de responsabilização civil, penal e administrativa”, destaca o MPPR.

Relembre o caso

Na tarde de 31 de outubro, Suellen deixava as crianças para o turno da tarde na Escola Municipal Donatila Caron dos Anjos. A vítima era de Prudentópolis, e estava em Curitiba há poucos dias para fugir do ex-marido. Ela foi surpreendida por Jaminus na porta da escola.

O homem acertou pelo menos três tiros na vítima – o crime foi cometido na frente dos filhos do casal. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento exato do crime e é possível ver que uma das crianças sai correndo, enquanto a outra permanece imóvel e assiste à mãe perder a vida pelas mãos do próprio pai.